sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Quantos petistas são necessários para trocar uma lâmpada?


QUANTOS PETISTAS SÃO NECESSÁRIOS PARA SE TROCAR UMA LÂMPADA NO PALÁCIO DO PLANALTO?

Resposta: Uns quatrocentos e oitenta, e isso chutando por baixo.Primeiro, eles vão nomear uma comissão para saber qual o companheiro vai subir na escada.Depois, vão nomear uma sub-comissão que vai avaliar a necessidade da troca da lâmpada.

Em seguida, deverão convocar os movimentos sociais e perguntar ao Frei  Betto, ao Stédile e ao Evo Morales, se a lâmpada pode ser trocada sem que se macule a soberania nacional.

Hugo Chávez dirá que a questão da lâmpada é secundária, porque ele é a verdadeira luz do continente bolivariano e iluminará a redenção dos oprimidos.

Depois, uns cem companheiros farão discurso a favor da Escadobrás, empresa que deverá monopolizar a fabricação de escadas de alumínio sem a interferência das empresas neoliberais.

A Petrobras financiará a "capacitação de mão-de-obra" (tão em voga atualmente) injetando 200 milhões de reais na ONG Viva Lâmpada, pertencente a um deputado petista.

Enquanto isso, um grupo de cinqüenta militantes do PT, muitos pagos pelos cofres públicos (embora justiça seja feita, o partido não saiba a diferença entre o público e o privado), estará de prontidão para atacar qualquer jornalista da Veja, da Globo e da Folha, que desejar noticiar a lentidão da troca de uma simples lâmpada do gabinete do presidente.

A Carta Capital publicará uma reportagem afirmando que a queima da lâmpada é um complô da mídia e do PSDB para sabotar o governo.

Magda Sader escreverá um manifesto cheio de erros de português defendendo a lâmpada socialista, no que será seguido por Chico Buarque e Veríssimo que afirmarão que lâmpada boa mesmo é a cubana, apesar de nunca terem usado uma.

Helio Fernandes defenderá uma auditoria para se verificar quantas lâmpadas americanas foram compradas no Brasil desde a invenção da eletricidade, e colocará a culpa
em George W. Bush.

O presidente da República não estará muito preocupado, pois estará inaugurando uma pinguela
em San Juan del Carajo, em algum departamento obscuro da Bolívia, concluída com dinheiro do BNDES, e dirá em seu discurso que "nunca antes neste país, se viu tanta mobilização do povo para se trocar uma simples lâmpada".

Concluirá dizendo que as "zelites" o criticam por causa de uma lâmpada porque nunca sentiram na pele o que é viver numa casa de pau-a-pique sem energia elétrica, como foi o caso de nosso Grande Timoneiro.

Tarso Genro dirá que o país precisa garantir a governabilidade e a luminosidade da lâmpada. Marco Aurélio Garcia, depois de voltar pela sexta vez de Paris, onde estava descansando dos desatinos da elite brasileira, dirá que a "imprensa que cuide da imprensa, pois o PT trocará a lâmpada antes do fim do segundo mandato".

Para concluir, o presidente inaugurará uma agência de aluguel de carroças
em Bela Cruz do Cariré, no alto Pindaíba, num distante estado brasileiro, e dirá que o país crescerá 118%.

Setores do Governo farão de tudo para essa previsão se concretizar. Afinal, com um crescimento desse tamanho haverá outro apagão e a questão da lâmpada não vai virar outra CPI no Congresso.

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