Eu gosto de polêmicas.
E esse assunto é um prato cheio. Está em todos os jornais, todo dia.
Dá até medo de escrever porque basta uma palavra errada para aparecer alguém nos acusando de racismo. Virou moda. E pior, entrou no rol do 'politicamente correto'.
Eu lembro da minha avó: quando tinha um menino muito arteiro, daqueles que não param, sobem em tudo e pulam o tempo todo, ela dizia que parecia um macaco. Era porque ele não parava quieto, trepava em tudo e corria o tempo todo. Todo mundo entendia que era pela bagunça e ninguém via sua cor.
Hoje, se o menino for um pouco moreninho, você vai preso, porque tá todo mundo cuidando disso e reparando nisso, graças aos inúmeros movimentos negros existentes, e que se ofendem com tudo e se aproveitam de todas as situações para tirar algum proveito. Eles mesmos estão fazendo com que as pessoas reparem na cor das pessoas. Eles mesmos não querem se integrar e serem iguais a todos os outros. Eles discursam sobre igualdade, mas disseminam a segregação.
Todos os dias vemos estatísticas, movimentos disso e daquilo, manifestações das dezenas de entidades que representam a população negra (afro-descendentes), etc, etc.
Mas eu não vou abordar esse assunto pela ótica dos noticiários e nem do 'politicamente correto'.
Vou aborda-lo pela ótica de minha própria vida e experiência.
Nesta semana saiu a notícia de que agora, em 2008 mesmo, o Brasil terá mais negros do que brancos, e pelo andar da carruagem me parece que, em breve, viveremos anos de verdadeira segregação racial e preconceito, perpetrados pelos negros contra os brancos. Na verdade isso já vem ocorrendo.
Todos os movimentos e entidades criadas pelos negros tem a mesma conotação: a luta do negro contra a dominação do branco.
O governo contribui muito para o crescimento desse ódio racial quando aceita outra invenção dos negros e cria o Ministério da Igualdade Racial. Você imagina coisa mais racista do que um Ministério desse?
Mas veja: isso não é criação de nenhum branco. Então, qual o objetivo? O de sempre! A luta contra os brancos.
Mas, caramba! Contra quais brancos? Quem nesse país é branco?
E qual é a diferença entre branco, cafuso, pardo e negro?
Eu não sei. Talvez os negros saibam muito bem, pois estão se armando até os dentes, não com armas de fogo, mas com organizações bem estruturadas para se aproveitarem das benesses, do paternalismo e do assistencialismo fartamente distribuídos pelos governos populistas que adoram ganhar votos nas costas das 'minorias oprimidas pelas elites'.
Mas,......... eles não são maioria da população???????
Acho que estamos todos, brasileiros de qualquer cor, enjoados e enojados com esse discurso mentiroso de que os negros são minoria nisso e naquilo porque não tiveram as mesmas oportunidades que os outros. Mas, quem teve?
Quem dentre nós, brasileiros comuns, não teve dificuldades na vida? Uns mais outros menos, é certo.
Quem não teve que se matar trabalhando de dia e estudando à noite? Quem não teve dificuldade para pagar a escola ou a faculdade?
Quem não estudou para caramba para poder passar no vestibular e poder estufar o peito e dizer: - Eu passei! Lutando contra milhares de concorrentes.
Quem não camelou no sol procurando emprego?
Tudo isso sem ninguém passando a mão na cabeça dizendo: - Coitadinho, vamos criar leis para obrigar a escola, a faculdade, o serviço público e a empresa privada a te contratar, porque você é um coitadinho que não teve oportunidades.
Antes que os espertalhões que se valem das leis protecionistas esfreguem as mãos, vendo aqui mais uma chance de tomar algum dinheiro graças a um processo judicial por racismo (como no caso do professor baiano, que sequer citou uma cor), vou dizer o seguinte:
Eu disse que trataria desse assunto pela minha experiência e pela minha vida, e para isso preciso falar um pouco sobre mim.
- Sou descendente de escravos das fazendas de Minas Gerais, e graças a várias misturas dos ancestrais, sou um pouco mais claro, como todo brasileiro, o que não me torna branco. Mas não me envergonho disso, não aceito isso como algo que me diminui e, tampouco, uso isso para me fazer de coitadinho e obter alguma vantagem.
- Estudei em escolas públicas e, mais tarde, parei de estudar várias vezes por não conseguir pagar escolas noturnas particulares. Passei no vestibular e tranquei a faculdade pelo mesmo motivo. Mas não ponho a culpa disso na 'dominação branca' nem na 'falta de oportunidades'. Se eu tivesse estudado mais, eu teria entrado na Universidade Federal, como muitos amigos meus, brancos e negros, que hoje são formados e profissionais respeitados, brancos e negros.
- Morei em bairros distantes, em ruas de terra e com valeta aberta na frente de casa. Mas não incendiamos pneus na rua exigindo esmolas do poder público. Naquele tempo pegávamos ferramentas e trabalhávamos para melhorar de vida.
- Quer mais dificuldades? Minha mãe ficou viúva com apenas 27 anos e três filhos pequenos. Eu tinha 2 anos. Mas e daí, quem disse que a vida é fácil?
- Trabalhei e sempre me dei muito bem nos empregos. Alcancei cargos de chefia, contratei e demiti funcionários brancos e negros e, pasmem, brancos e negros são iguais no trabalho, uns brancos bons e outros péssimos, uns negros bons e outros péssimos, apesar da propaganda anti-racismo.
- Na escola tive amigos de todas as cores, descendentes de povos de todos os cantos e alguns com nomes quase impronunciáveis. Alguns moravam em casas grandes e bonitas, e outros em casas simples. Como todos nós brasileiros! E eram casas com pessoas de todas as cores. E todos viviam bem.
Mas agora não é mais assim.
Ministérios, movimentos, ONGs, leis, manifestações, etc. Tudo criado pelos negros, insistem em nos dizer que não podemos mais viver juntos, nem em harmonia e nem com igualdade.
Os negros insistem que eles são mais iguais que o resto de nós, brasileiros mais claros, e que eles merecem todo tipo de proteção do estado, às custas do dinheiro público. Isso é errado.
Quando eu entro na escola é para estudar. E se o professor me manda estudar é para que eu aprenda, e não para me humilhar porque sou dessa ou daquela cor.
Se meu patrão me manda trabalhar mais, não é para me oprimir porque sou dessa ou daquela cor, mas porque ele me paga um salário para eu trabalhar e produzir, e não para gostar de mim.
Resumindo isso tudo, parece que meus irmãos de raça estão com vergonha da sua cor e com muita, mas muita raiva daqueles que eles, preconceituosamente, chamam de brancos.
A partir de agora será muito justo que os ditos 'brancos', também comecem movimentos e organizações em defesa do seu espaço, das suas vagas nas escolas, faculdades e serviço público? E aí? Qual será o fim disso? Luta racial?
Temos todos nós, brasileiros, que nos unir independente de cor, de raça e de religião. Somos um povo só. Um SER só. Somos seres humanos. Não temos cor.
Deveriam os negros se desarmar e parar com essa atitude infantil e descabida de se ofender com tudo. De achar que todos estão contra eles. Que o empresário não contratou por causa da cor, que o professor brigou por causa da cor, que o médico não atendeu por causa da cor, que a menina não olhou por causa da cor....caramba. Parem com isso! Ninguém tá nem aí para sua cor.
Poderão os brancos se ofender se forem chamados de brancos???
Temos, todos nós, os nossos valores e a nossa dignidade.
Minha dignidade negra me impede de aceitar qualquer tipo de cota, e quem a exige está apenas afirmando e reafirmando a sua convicção de que é inferior e incapaz de se superar. Eu, negro, não aceito ser diminuído pela instituição de cotas. Sou capaz de lutar e conquistar qualquer espaço pelo meu próprio esforço.
Minha dignidade negra me impede de aceitar que exista uma 'dominação branca'. A simples menção a isso revela um racismo sem igual.
Minha dignidade negra me impede de aceitar a tutela do Estado.
E todo negro decente deveria pensar assim também.
Conquistar os espaços que os negros reclamam a base de canetadas e decretos é absurdamente humilhante.
Eu, descendente de escravos, dignamente dispenso, obrigado.
GermanoCWB
Meados de 2008