sábado, 22 de março de 2008

Convenção 158 da OIT - Estupidez Infinita



Estupidez infinita


por João Luiz Mauad em 17 de março de 2008

Resumo: O Brasil já tem uma das legislações trabalhistas mais anacrônicas e contraproducentes, cuja profusão de “direitos” e privilégios concedidos aos trabalhadores engessa as relações e os contratos, mas isso poderá piorar.



“A sabedoria é sempre limitada, mas a estupidez é infinita”. A frase é atribuída a Einstein, Hubbard, Roberto Campos e Nelson Rodrigues. De fato, qualquer um deles poderia perfeitamente tê-la dito. É uma verdade tão evidente, especialmente aqui em Pindorama, que deveria ser colocada à vista de todos, no plenário do Congresso Nacional, para que os representantes do povo jamais se esquecessem disso.

Malgrado tenhamos uma das legislações trabalhistas mais anacrônicas e contraproducentes do universo, cuja profusão de “direitos” e privilégios concedidos aos trabalhadores – com o intuito de defendê-los dos abomináveis e gananciosos patrões – engessa de tal forma as relações e os contratos, que acaba prejudicando ambas as partes, porém principalmente os primeiros, e mais especificamente aqueles que se encontram fora do mercado. Como tudo neste país de faz-de-conta, o mérito e a livre escolha são substituídos pelo paternalismo e o assistencialismo.

Em meio a uma intensa campanha da sociedade, em prol de reformas trabalhistas que desonerem as relações e tornem mais simples os procedimentos, o presidente Luiz Inácio da Silva, num gesto de agrado à República Sindicalista, enviou mensagem ao Congresso Nacional, em 15 de fevereiro último, propondo a ratificação pelo Brasil da Convenção nº 158 da Organização Internacional do Trabalho. Aprovada em 1982 e até hoje ratificada por apenas trinta e poucos dos 180 países participantes da organização (não por acaso, na sua maioria, subdesenvolvidos, como, por exemplo, Camarões, República do Congo, Etiópia, Gabão, Iêmen, Lesoto, Malauí, Macedônia, Marrocos, Moldávia, Montenegro, Namíbia, Nigéria, Papua-Nova Guiné, República Centro Africana, Santa Lúcia, Sérvia, Ucrânia, Uganda, Venezuela e Zâmbia). Entre os desenvolvidos, apenas cinco europeus – Espanha, Finlândia, França, Portugal e Suécia – e mais a Austrália.

A Convenção 158 da OIT prevê que a empresa ficará obrigada a explicar ao funcionário, inclusive por escrito, as razões de sua demissão. Caso discorde da decisão, este poderá recorrer à justiça, cabendo ao judiciário trabalhista considerar sobre as alegações do empregador e, se for o caso, reintegrar o empregado demitido. Segundo informações da imprensa, nos países que adotaram tal estrovenga, o processo de desligamento de um funcionário pode levar até 12 meses.

De acordo com a indigitada Convenção, fora os critérios de “justa causa”, um empregado só poderá ser desligado por motivos de dificuldade econômica da empresa, mudança tecnológica ou ineficiência comprovada. O documento estabelece ainda algumas causas que não podem ser consideradas: atuação sindical, discriminação por raça, religião, opinião, estado civil ou gravidez. Lindo, não? Só que absolutamente desnecessária, pois a lei trabalhista brasileira já proíbe a demissão em qualquer dos casos listados, bem como veda que uma empresa, por exemplo, demita um empregado por tê-la processado.

Os sindicatos peleguistas estão em festa. Alegam que a ratificação será o primeiro passo para o fim da “alta rotatividade” e do “arrocho salarial”. Bullshit! Já há na lei tupiniquim incentivos muito mais fortes contra a demissão imotivada, como o aviso prévio e a multa rescisória de 50% do saldo do FGTS. Na prática, não muda nada. Nenhuma empresa demite funcionários senão por justa causa ou por uma das três justificativas previstas na própria Convenção. O trabalhador que é competente, honesto e produtivo não corre qualquer risco de demissão, pois o empregado é a alma da empresa. Esta não sobrevive sem aquele.

O trabalho é um insumo como outro qualquer. Hoje, o governo quer autorizar quem eu posso ou não demitir. Analogamente – e aplicando critérios de isonomia – fico imaginando o dia em que um fornecedor resolva recorrer à justiça para manter-me como cliente, uma vez que não concorda com as minhas razões para não mais adquirir os seus produtos, já que, do seu ponto de vista, “sempre serviu-me com presteza e qualidade”. Da mesma forma, prevejo que, no futuro, algum banco que porventura preste bons serviços (dentro da sua própria óptica, claro!), provavelmente vai lutar para evitar que eu leve a minha conta corrente para um concorrente. Meus direitos de propriedade e liberdade para transacionar com quem eu bem entenda não valerão mais nada.

Do ponto de vista prático, como vimos acima, se tal disparate for ratificado pelo Congresso, os benefícios aos empregados serão ínfimos. Porém, as conseqüências para o empresário brasileiro serão enormes. A burocracia de uma simples demissão será longa e complexa (muito mais do que já é). Isso encarecerá o trabalho e reduzirá a capacidade de a empresa adequar seu quadro de pessoal às reais necessidades, com a devida agilidade, o que afetará a produtividade e a competitividade. No mundo globalizado de hoje, em que as empresas precisam competir por mercados mundo afora, muitas vezes brigando com concorrentes localizados em países onde a flexibilidade da legislação trabalhista é imensa e a burocracia reduzida, a aprovação dessa lei é imbecil, para dizer o mínimo.

O Brasil já tem hoje mais de dois milhões de ações trabalhistas, em média, por ano. É um absurdo total! Só para se ter uma idéia, os Estados Unidos têm cerca de 75 mil apenas. Agora, imaginem a confusão que não irá instalar-se na já entulhada Justiça Trabalhista, se uma idiotice dessas for aprovada.

Some a isso tudo os problemas acessórios que tal estrupício acarretaria. De cara, a obrigatoriedade de se declarar – publicamente – eventuais dificuldades econômicas para justificar demissões seria uma. Toda empresa enfrenta dificuldades, na maioria das vezes passageiras. Demite funcionários e, mais tarde, recuperada, volta a admitir. No entanto, quando a exposição desses problemas torna-se pública, a situação tende a agravar-se. Ao admitir sua fragilidade financeira, a reputação da empresa é afetada, sua imagem deteriora-se, ela perde a confiança dos bancos, dos fornecedores e até mesmo dos clientes. Um problema circunstancial pode transformar-se em estrutural, podendo levá-la à bancarrota, prejudicando também os trabalhadores que não seriam demitidos num primeiro momento.

Como aperitivo do que ainda está por vir, assistimos recentemente à aprovação, pelo Congresso, de uma outra lei trabalhista não menos esdrúxula. De agora em diante, a empresa não pode requerer experiência profissional superior a seis meses. Não é lindo? Será que os preclaros deputados e senadores acham que tal lei tem alguma chance de “pegar”? É evidente, para qualquer ser pensante com mais de dois neurônios, que o único efeito prático deste despautério legal será encarecer os custos de contratação, além de tornar o processo muito mais difícil para ambas as partes envolvidas. Imagine, só para começar, a quantas entrevistas inúteis um candidato sem experiência terá que comparecer, simplesmente porque o contratante estará impedido de dar publicidade às suas reais necessidades? Ou alguém, em sã consciência, acha que a empresa vai realmente abrir mão da experiência?

Enfim, esperar bom senso dos nossos políticos é como sonho de uma noite de verão. Só nos resta, então, torcer para que o rent-seeking dos sindicatos patronais seja mais farto e eficiente do que o dos sindicatos laborais – jamais pensei que um dia eu chegaria a esse ponto!



O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.



terça-feira, 18 de março de 2008

segunda-feira, 17 de março de 2008

Aquecimento Global - A balela 7

Serão os EUA os maiores poluidores do mundo?


Abaixo eu transcrevo um trecho de matéria publicada no Jornal da Ciência:

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=46102

"Em geral, assumimos que os países que consomem as maiores quantidades de combustíveis fósseis dão a maior contribuição ao aquecimento global. Mas o que realmente importa é a emissão líquida de carbono de um país - suas emissões totais, independentemente da origem, menos o carbono que é fixado de volta à Terra, principalmente pelas plantas.

Entre 7 e 12% das emissões atribuídas ao consumo de combustíveis fósseis pela UE são permanentemente seqüestrados de volta por suas florestas.

Por outro lado, apesar de a Indonésia ser responsável por apenas cerca de 87 milhões de toneladas métricas de emissões de carbono anualmente -1% das emissões globais- acredita-se que um excesso de 2 bilhões de toneladas métricas por ano devem-se ao desmatamento e incêndios, ocasionalmente até mais. Isso é provavelmente maior que as emissões líquidas dos EUA."

Saiba mais consultando também:

- Site Mitos Climáticos - Ruy G. Moura

- Mídia Sem Máscara

Aquecimento Global - A balela 6

Para alguns desses artigos eu pesquisei e forneço o link.

Quem quiser mesmo se informar pode fazer o mesmo.
GermanoCWB

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Aquece ou arrefece?

Um pouco de história.


Na rubrica “Danger” de quase todos os media, podem-se encontrar notícias como estas:

The Globe Is Cooling (O globo está esfriando)

- New York Times, February 24, 1895: "Geologists Think the World May Be Frozen Up Again."
- New York Times, October 7, 1912: "Prof. Schmidt Warns Us of an Encroaching Ice Age."
- Los Angeles Times, October 7, 1912: "Fifth ice age is on the way. Human race Will have to fight for its existence against cold."
- Chicago Tribune, August 9, 1923: "Scientist says Arctic ice will wipe out Canada."
- Washington Post, August 10, 1923: "Ice Age Coming Here."
- Los Angeles Times, April 6, 1924: "If these things be true, it is evident, therefore that we must be just teetering on an ice age."

The Globe Is Warming (O globo está esquentando)

- Los Angeles Times, March 11, 1929: "Most geologists think the world is growing warmer, and that it will continue to get warmer."
- Chicago Daily Tribune, November 6, 1939: "Chicago is in the front rank of thousands of cities [throughout] the world which have been affected by a mysterious trend toward warmer climate in the last two decades."
- New York Times, August 10, 1952: "We have learned that the world has been getting warmer in the last half century."
- New York Times, 1953: "Nearly all the great ice sheets are in retreat."
- U.S. News & World Report, January 8, 1954: "Winters are getting milder, summers drier. Glaciers are receding, deserts growing."
- New York Times, February 15, 1959: "Arctic Findings in Particular Support Theory of Rising Global Temperatures."
- New York Times, February 20, 1969: "The Arctic pack ice is thinning and [...] the ocean at the North Pole may become an open sea within a decade or two."

The Globe Is Cooling (O globo está esfriando)

- Science News, November 15, 1969: "How long the current cooling trend continues is one of the most important problems of our civilization."
- Washington Post, January 11, 1970: "Get a good grip on your long johns, cold weather haters -- the worst may be yet to come." O artigo era intitulado "Colder Winters Herald Dawn of New Ice Age."
- New York Times, December 29, 1974: "Present climate change [will result in] mass deaths by starvation and probably in anarchy and violence."
- Christian Science Monitor, 1974: "The North Atlantic is cooling down about as fast as an ocean can cool."
- Newsweek, April 28, 1975: "The drop in food output [as a result of climate change] could begin quite soon, perhaps only ten years from now. [...] The central fact is the earth's climate seems to be cooling down."
- New York Times, 1975: "A Major Cooling Widely Considered Being Inevitable."
- Science News, 1975: "The cooling since 1940 has been large enough and consistent enough that it will not soon be reversed."
- New Scientist, 1975: "The threat of a new ice age must now stand alongside nuclear war as a likely source of wholesale death and misery for mankind."
- New York Times, 1976: "The cooling has already killed hundreds of thousands of people in poor nations."

The Globe Is Warming (O globo está esquentando)

- New York Times, August 22, 1981: "Global warming of an almost unprecedented magnitude is predicted."
- Washington Post, January 18, 2006: "Rising temperatures could, literally, alter the fundamentals of life on the planet."
- Time, March 26, 2006: "Polar Ice Caps Are Melting Faster Than Ever . . . More and More; Land is Being Devastated by Drought . . . Rising Waters Are Drowning Low Lying Communities . . . By Any Measure, Earth Is at the Tipping Point; The climate is crashing, and global warming is to blame."

A angústia é o melhor produto vendido pelos media, tanto embrulhada com o frio como com o calor. Adivinha: - Quando começa a arrefecer? Em 2010? Em 2015? Em 2020? Em 2025?

O tempo dará a resposta devida. O mainstream projecta somente calor até 2100. Apoia-se na hipótese (que nem sequer é uma teoria) exclusiva de ser humana a responsabilidade da variabilidade do clima.


Para o IPCC não existe frio. Mas existem pontos de vista alternativos que prevêem o aparecimento de uma fase fria (bem) antes do fim do século. Somente o tempo revelará de que lado está a verdade.


Fonte:
http://mitos-climaticos.blogspot.com/

Aquecimento Global - A balela 5


O Estado de São Paulo

Domingo, 02 de Março de 2008


O revide dos céticos do aquecimento

Acusados de ligação com a indústria do petróleo, eles se reúnem em Nova York para contar sua versão da história


Gabriela Carelli


Com uma plástica impecável e a história bem contada sobre os 30 anos de ativismo ambiental do ex-vice-presidente americano Al Gore, o filme Uma Verdade Inconveniente, vencedor do Oscar no ano passado, promoveu um feito: popularizou a questão do aquecimento global nos quatro cantos da Terra. Mas será o homem o responsável por uma emergência planetária iminente, resultado da emissão de CO2, como propagou Gore, a ponto de causar inundações bíblicas e a varrição de cidades inteiras por furacões furiosos? Um grupo de cientistas dissidentes, os céticos, acha que não - e eles resolveram sair a público para contar outra versão da história.


Até então restritos a aparições pontuais e polêmicas, os céticos não são mais tão poucos - formaram um grupo coeso e estão dispostos a comprar briga com ambientalistas radicais. Prova disso é o evento que começa hoje, em Nova York. Mais de seis dezenas de dissidentes, muitos dos quais notáveis, de instituições de renome, irão reunir-se em uma conferência internacional cuja tema principal é Aquecimento Global: Crise ou Fraude? Desde que o aumento das temperaturas tomou as manchetes, nunca tantos cientistas com idéias contrárias ao IPCC, o painel climático da ONU que ganhou junto com Al Gore o Prêmio Nobel da Paz no ano passado, reuniram-se para debater o tema.


A idéia, de acordo com os organizadores, é expor estudos que desmentem a “tese apocalíptica”, mostrar a seriedade da corrente cética e achar soluções plausíveis para o problema do aquecimento. “Discutir a responsabilidade total ou parcial do homem, e os caminhos a seguir caso nossa presença na Terra estiver interferindo no clima, é muito relevante, pois implica em uma mudança radical de vida para todos os habitantes do globo. O unilateralismo só prejudica”, diz James Taylor, coordenador do evento.


Vistos como os meninos maus do ambientalismo, os céticos são acusados de ligações com a indústria do petróleo, de quem ganhariam gordas mesadas para passar ao mundo a mensagem de que o aquecimento é uma falácia. Eles juram que não beneficiam ninguém. “Mesmo se diminuíssemos drasticamente a emissão de CO2, não atingiríamos as metas de Kyoto. É um fato”, diz Patrick Michaels, da Universidade da Virgínia. “É importante diminuir a emissão de CO2 para melhorar os problemas ambientais imediatos das metrópoles, não para tentar salvar o mundo de um suposto colapso”, diz o dinamarquês Bjorn Lomborg, no livro O Ambientalista Cético.


O futuro do planeta, como aceitamos hoje, vem sendo traçado pelo IPCC desde 1998. O painel reúne uma elite de 2.500 dos principais pesquisadores de mudanças climáticas da atualidade e tem a missão de atualizar as informações sobre o clima. De acordo com o painel, o aumento da temperatura em até 6,8°C até o fim deste século acarretará uma série de catástrofes naturais, como aumento do nível dos mares e disseminação de doenças tropicais.


Os céticos não negam a existência de um aquecimento em curso no planeta - quase todos os cientistas atualmente concordam que as temperaturas na Terra aumentaram 1°C no século passado - nem contestam o efeito estufa. Eles partem do princípio de que o clima está mais quente não por causa do homem, mas devido a um ciclo natural de aquecimento e resfriamento do globo. Esse ciclo obedeceria a forças mais poderosas do que a presença de mais CO2 na atmosfera, como a influência do Sol na Terra. Em um estudo recente, o geólogo Don Easterbrook, da Universidade de Western Washington, mostrou que nos últimos 15 mil anos houve dez períodos de aquecimento mais intensos do que o atual - e esses períodos se alinham com o aumento da intensidade da radiação solar.


A radiação solar, o magnetismo do núcleo da Terra e a órbita do planeta, argumentam os céticos, determinaram o clima por milhões de anos. “O aquecimento é resultado de muitos fatores. A emissão de gases é um deles, mas está longe de ser o mais relevante”, diz Richard Lindzen, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). “O homem pode alterar o clima, mas é muita ignorância e presunção supor que sua ação tem mais impacto do que as atividades no núcleo terrestre, por exemplo. Isso moveu placas tectônicas, empurrou os Andes e o Tibete.”


Para o grupo, as catástrofes anunciadas pelo IPCC não passam de alarmismo. “Caminhamos para uma era glacial, mas, pelo amor de Deus, não precisamos prender a respiração por isso”, diz Michaels, da Virgínia. Para os céticos, as medições de computador que projetam tais hecatombes são falhas e excluem muitas variáveis climáticas. O filme de Al Gore, alardeiam os céticos, estimou o aumento dos mares em 2.000%.


Mas, afinal, em quem acreditar? O mundo vai acabar em dez anos se não evitarmos as emissões de CO2, como diz Al Gore? Ou é tudo uma jogada de marketing, como dizem os céticos? “O que propicia essa discussão sem fim sobre o aquecimento global e suas conseqüências é a própria natureza do clima”, diz Lindzen, do MIT. “O sistema climático é complicadíssimo - e mecanismos fundamentais ainda são desconhecidos”, escreveu o dinamarquês Lomborg.

Conheça mais sobre esse assunto em:

- Site Mitos Climáticos - Rui G. Moura
- Mídia Sem Máscara

domingo, 9 de março de 2008

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