"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar..."
Martin Niemöller, 1933 ,
símbolo da resistência aos nazistas.
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Parodiando o pastor protestante Martin Niemöller,
símbolo da resistência nazista:
"Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança,
que não era meu filho..."
Claudio Humberto, 09 FEV 2007
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Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
É PRECISO AGIR
Bertold Brecht (1898-1956)
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Mas o primeiro deles, foi Maiakovisky - poeta
russo "suicidado" após a revolução de Lenin -
que escreveu ainda no início do século XX :
Um passeio com Maiakovisky
Na primeira noite
eles se aproximam
e colhem uma flor
de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
já não se escondem :
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz
da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
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Tudo que os outros disseram foi depois de ler Maiakovisky.
Incrível é que após mais de cem anos dessa lição, ainda nos encontremos tão desamparados, inermes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que
vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio : porque a palavra, há muito se tornou inútil.
Procuram-se ministros do Supremo Tribunal Federal
-
Por Lucas Berlanza
O triste acontecimento de 13 de novembro, objetivamente falando, foi que um
infeliz compatriota resolveu cometer suicídio explodindo-s...
Há 10 horas
3 comentários:
Não é o meu caso, pois sou chato, envio opinões para jornal, e-mails para deputados, até para o STF e para o Presidente já disse umas poucas e boas, meto o porrete em tudo que não funciona, qualquer dia destes vou preso, espero que alguém me defenda, tem algum bom advogado que não cobre caro seus honorários? rsss
Ahhh - Fiquei sabendo que o Requião adoeceu, deve ser o resultado de algumas coisinhas que mandei para ele, ficou preocupado... "rsss quanta pretensão a minha ele se preocupar com o que eu penso, falo ou escrevo rrsss"
Aquele poema não é de Maiakovski, mas sim do poeta Eduardo Alves da Costa. É um fragmento de um longo poema que se chama "No caminho com Maiakovski". Veja a íntegra do poema: http://www.revista.agulha.nom.br/autoria1.html#costa
Outra coisa: Maiakovski sempre teve o apoio de Lênin. Quem o forçou ao suicídio foi Stálin.
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