Eu não tinha assunto para este mês e me sugeriram escrever sobre a Rio+20, o que não me animou muito, já que esse é um assunto encerrado em si mesmo.
A fracassada Rio+20 atraiu a atenção de todos os que se interessam pelo assunto:
- os governos ávidos em criar novas formas de oprimir a população com novos impostos e sob o tacão tirânico do "politicamente correto" e do "desenvolvimento sustentável";
- as ONGs de fachada que se esbaldam chafurdando nesses bilhões de dólares que são desviados da saúde pública, da educação, da segurança e do saneamento básico, absolutamente essenciais para a melhoria da vida dos mesmos pobres e famintos do mundo que tal reunião diz querer salvar e proteger, o que é um contrasenso;
- e os intelectuais de boteco que acreditam no plano demoníaco das sacolinhas plásticas para afogar toda a população do planeta entupindo voluntariamente os bueiros das cidades, e que vomitam o mais novo termo universal "sustentabilidade" mal sabendo do que se trata.
Tentar argumentar com essas pessoas é impossivel porque suas mentes são completamente fechadas para o ‘pensar por si próprio’.
Já por outro lado, falar para quem não está nem aí para a Rio+20, não mudará nada na história, então é melhor deixar prá lá o estrondoso fracasso da Rio+20 e escrever sobre um assunto que afeta a nossa vida diariamente: a centralização de poder em Brasília e os impostos extorsivos.
A imagem abaixo mostra para quem você, cidadão de bem, perde mais dinheiro e o que sobra para você depois de um mês inteiro de trabalho.
O resultado escravizante demonstrado abaixo acontece porque o governo federal centraliza 75% de tudo o que é produzido no país em seus cofres em Brasília, deixando estados e municípios à míngua e dependentes dos favores federais.
Essa concentração das riquezas em Brasília faz de todos nós escravos do governo federal, que se apropria à força, via impostos e taxas, de nada mais, nada menos, que seis meses do seu trabalho anual (isso mesmo! SEIS meses!).
Não seria mais justo se as riquezas geradas por você, com seu trabalho no município ficassem no município, que é onde você mora, trabalha e gera riquezas com sua família? Não seria mais justo se esses recursos gerados por você pudessem ser usados em favor de sua família e de seus filhos no próprio lugar onde você mora, com a construção de escolas, hospitais, calçamento de ruas, melhorias na segurança e no saneamento?
E você percebe que esse dinheiro todo que vai para Brasília acaba se perdendo no meio do caminho em conchavos e corrupção?
Caso esse dinheiro ficasse no município você poderia fiscalizar e definir no que ele seria usado, diminuindo muito a possibilidade de corrupção e roubo, não é?
Mas como isso é possível?
Com a justa e inteligente AUTONOMIA administrativa, tributária, eleitoral e legislativa dos estados e municípios.
Parece impossível?
Pois saiba que o Brasil já foi inteligente assim, tanto que se chamava Estados Unidos do Brasil, com estados autônomos e autosuficientes, num sistema de organização chamado FEDERALISMO.
Esse modelo chamado FEDERALISMO é usado por todos os países desenvolvidos e justos do mundo, em maior ou menor grau, e é perfeitamente possível reimplantá-lo no Brasil.
Vou falar mais sobre isso, mas por enquanto conheça o Federalismo no site do Movimento Federalista (www.movimentofederalista.org.br) e do Instituto Federalista (www.if.org.br).
Se gostar e quiser ter o controle sobre como o governo gasta o seu dinheiro, se quiser ter menos impostos, e se quiser ter respeitados seus direitos individuais entre em contato comigo, deixando comentários em meu blog GermanoCWB (http://www.germanocwb.blogspot.com.br/2012/04/o-federalismo-no-brasil.html).
Publicado em edição de jornal em julho 2012
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