segunda-feira, 23 de abril de 2012

Coisas de desaparecerão de nossas vidas


Recebi por email e, como sempre, os sacanas retiram os créditos e as fontes.
Eu sempre pesquiso na internet para descobrir, mas nesse caso não consegui encontrar.
Está publicado como recebi e se o autor aparecer eu colocar o crédito, sem problema algum. É só pedir.
GermanoCWB

9 coisas que desaparecerão de nossas vidas

Se essas mudanças são boas ou ruins depende, em parte, de como nos adaptarmos a elas.
Mas, pronto ou não, lá vêm elas:


1. Os correios
Prepare-se para imaginar um mundo sem os correios. 
A internet e entregadoras acabarão com ele rapidamente

2. O Cheque
A Grã-Bretanha já está preparando o terreno para acabar com os cheques em 2018. Custa  bilhões ao sistema financeiro  por ano para controle de processo. Cartões plásticos e transações on-line vai levar a eventual extinção do cheque.

3. O Jornal
A geração mais jovem simplesmente não lê o jornal. Eles certamente não assinarão uma edição impressa diária . Isso vai acontecer da mesma forma que aconteceu com Leiteiros e Tintureiros. Como você vai ler o jornal online, prepare-se para pagar por isso. O aumento em dispositivos móveis de Internet e e-readers tem reunido todos os editores de jornais e revistas para formar uma aliança. Eles se encontraram com a Apple, Amazon, e as empresas de telefonia celular  para desenvolver um modelo para os serviços de assinatura pagas.

4. O Livro
Você diz que nunca vai desistir do livro físico que você mantem em sua mão e vira as páginas literalmenter Eu disse a mesma coisa sobre download de música iTunes. Eu queria ter meu CD em cópia impressa. Mas eu rapidamente mudei de idéia quando descobri que eu poderia colecionar álbunspela  a metade do preço sem sair de casa . A mesma coisa vai acontecer com os livros. Você pode navegar em uma livraria online e até mesmo ler um capítulo de pré-visualização antes de comprar. E o preço é menor que a metade de um livro real. E pensar na conveniência! Uma vez que você começa movendo os dedos sobre a tela em vez do livro, você acha que  está perdido na história, não posso esperar para ver o que acontece, e você esquece que você está segurando um gadget em vez de um livro.

5. O telefone de rede fixa
A menos que você tenha uma família grande e fazem um monte de chamadas locais, êle não é mais necessário. A maioria das pessoas mantêm simplesmente porque eles sempre tiveram. Mas você está pagando encargos duplos para este serviço extra.

6. Musica
Esta é uma das mais tristes partes da história de mudança. A indústria da música está morrendo uma morte lenta. Não apenas por causa de downloads ilegais. É a falta de música nova e inovadora que está sendo negada a oportunidade de chegar às pessoas que gostariam de ouvir. Ganância e corrupção é o problema. As gravadoras e os conglomerados de rádio são simplesmente destrutivos. Mais de 40% da música comprada hoje são "itens de catálogo", o que significa a música tradicional que o público está familiarizado. Mais velhos artistas consagrados. Isto também é verdade sobre o circuito de concertos ao vivo. Para explorar este tema fascinante e perturbador, consulte o livro, "Appetite for Self-Destruction" por Steve Knopper, e o vídeo-documentário, "Antes de a música morrer."

7. Televisião
As Receitas para as redes foram reduzidas drasticamente, (com exceção do Brasil onde o Governo banca).não apenas por causa da economia. As pessoas estão assistindo TV e filmes transmitidos a partir de seus computadores. E eles estão fazendo muitas outras coisas que ocupam o tempo que costumava ser gasto assistindo TV. O que se exibe no horario nobre é simplesmente devastador. Degeneraram até  ao menor denominador comum. Taxas de TV a cabo estão subindo rapidamente e comerciais são executados a cada 4 minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte. É hora de as companhias de cabo colocarem para fora a nossa miséria. Deixem o povo escolher o que querem assistir on-line e através de Netflix.

8. As "coisas" que você possui
Muitos dos bens próprios que estamos habituados a possuir ainda estão em nossas vidas, mas nós não podemos realmente possuí-los no futuro. Eles podem simplesmente residir na "nuvem". Hoje o seu computador tem um disco rígido e você armazena suas fotos, músicas, filmes e documentos. O software está em um CD ou DVD, e você pode sempre reinstalá se  necessário. Mas tudo isso está mudando. Apple, Microsoft e Google estão terminando seus últimos "serviços em nuvem." Isso significa que quando você ligar um computador, a Internet vai ser incorporada ao sistema operacional. Então, Windows, Google, e o Mac OS será vinculado diretamente para a Internet. Se você clicar em um ícone, ele vai abrir algo na nuvem da Internet. Se você salvar alguma coisa, ela será salva na nuvem. E você pode pagar uma mensalidade para o provedor de nuvem. Neste mundo virtual, você pode acessar suas músicas ou seus livros, ou o que quer de qualquer laptop ou dispositivo portátil. Essa é a boa notícia. Mas, será que você realmente possui alguma dessaa "coisaa" ou tudo isso vai ser capaz de desaparecer a qualquer momento em um grande "Poof?" Será que a maioria das coisas em nossas vidas será descartável e caprichosa? Dá vontade de correr para o armário e retirar  o álbum de fotos, pegar um livro da prateleira, ou abrir uma caixa de CD .

9. Privacidade
Se já houve um conceito que podemos olhar para trás nostalgicamente, seria a privacidade. Isso acabou. Ela já está fora por um longo tempo de qualquer maneira. Há câmeras na rua, na maioria dos edifícios, e até mesmo construído em seu computador e telefone celular. Mas você pode ter certeza que 24/7, "Eles" sabem quem você e onde você está, até às coordenadas GPS, e o Google Street View. Se você comprar algo, o seu hábito é colocado em perfis de infinito, e os seus anúncios serão alterados para refletir os hábitos. "Eles" vão tentar levá-lo a comprar outra coisa. Uma ou outra vez.

Tudo o que você perdeu ou foi retirado  são suas  "memórias". E então provavelmente o Alzheimer vai tirar isso de você também!

sábado, 21 de abril de 2012

O Federalismo no Brasil


O Federalismo é um sistema político em que vários estados se unem para formar uma entidade maior, sem que percam, no entanto, a sua autonomia.
Vários países foram formados dessa forma e muitos ainda hoje mantém esse modelo, como a Suíça e os Estados Unidos da América, cujo federalismo é o mais perfeito do planeta.
O Brasil também foi formado dessa maneira, tanto que no início da República os governadores dos estados eram chamados de Presidentes, pois cada estado da federação era quase totalmente autônomo em relação ao governo central.
Com o passar do tempo o governo central foi impondo seu poder sobre os estados e acabando com as autonomias, chegando até os dias de hoje em que o país é totalitariamente controlado pelo governo central, não restando aos estados nada além de mendigar verbas para as obras mais básicas, além de serem reféns dos conchavos políticos e dos interesses de Brasília.
O centralismo quase absoluto em que o país está mergulhado é a principal causa de todas as mazelas com que convivemos: corrupção, desmandos, injustiça social, paternalismo exacerbado, desvios de dinheiro público, falência dos estados e municípios, falta de escolas, de estradas, de portos, de hospitais, de médicos, de segurança e de policiais, de saneamento básico, e etc.
E isso acontece porque o governo central usurpa dos estados e municípios praticamente todo o dinheiro que é arrecadado com os impostos, deixando esses mesmos estados e municípios à mingua.
Nesse passeio do dinheiro público por Brasília boa parte se perde em negociatas, desvios e corrupção.
Uma das principais características do Federalismo é justamente promover mudanças para que a riqueza gerada no município fique no município, podendo ser controlado pelo cidadão que mora no município, e usado para melhorias no local em que foi produzido.
O Movimento Federalista, o Partido Federalista e o Instituto Federalista tentam justamente resgatar essas soberanias estaduais e municipais para promover a verdadeira democracia, um crescimento mais rápido e sólido da economia do país e, em consequência, uma maior justiça social.
Visitem os sites dessas instituições para conhecer os princípios e fundamentos do verdadeiro Federalismo.
GermanoCWB



O Voto Distrital


Conheça o Voto Distrital e divulgue para ter mais poder de fiscalização sobre o trabalho do parlamentar que você elegeu.



Como é hoje?
Hoje, os representantes do povo no Legislativo (deputados federais, deputados estaduais e vereadores) são eleitos pelo voto proporcional, isto é, os partidos políticos ganham cadeiras em proporção ao número de votos que seus candidatos recebem em todo o Estado (ou cidade). Quanto mais candidatos, mais votos. Um mês após a eleição, 30% dos eleitores já não se lembra em quem votou, pois vota sem conhecer bem os candidatos. Este número aumenta para 70% em relação às eleições anteirores. Uma vez eleitos, os representantes também não se lembram dos eleitores e agem no Legislativo sem prestar contas a eles.

O Voto Distrital

O voto distrital é um sistema de voto majoritário no qual um Estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada partido indica um único candidato por distrito. Cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.
Que tipo de Voto Distrital o Movimento defende? Puro ou Misto? O movimento #euvotodistrital defende o sistema majoritário de dois turnos. Essa modalidade, além de trazer todos os benefícios do Distrital como conhecemos, preserva os interesses das minorias ao exigir segundo turno, caso o candidato não tenha 50%+1 dos votos.

O que muda?

Aumenta a fiscalização sobre os políticos; diminui o custo das campanhas políticas; estimula a redução de partidos; aumenta o enraizamento dos partidos na sociedade; fortalece o Poder Legislativo; traz nova dinâmica de Governabilidade; melhora a relação representante / representado; mais representantes que convivem com a população no dia-a-dia serão eleitos.

Em detalhes:

Fiscalização e controle
Como cada distrito elege apenas um candidato, a aproximação dele com os eleitores é muito maior.
Na época de eleições, o eleitor poderá fiscalizar mais facilmente os gastos de campanha dos candidatos. Durante os quatro anos de mandato, os moradores de um distrito saberão exatamente quem é seu representante no Congresso Nacional, quais as leis que ele apoia ou não. O eleitor terá muito mais controle sobre o mandato do representante e poderá verificar com facilidade se ele está ou não cumprindo suas promessas e propostas. O eleitor também terá maior influência na elaboração da agenda legislativa de seu município, Estado ou do país, propondo novas leis por intermédio de seu representante.
Custo de campanha
As campanhas serão realizadas em áreas com menor extensão e população do que hoje. Isso aumentará o acesso à política. Campanhas mais baratas abrem espaço para candidatos com menos recursos financeiros. Um líder comunitário, por exemplo, poderá mobilizar seu distrito para a campanha, com chances reais de vitória. Campanhas menos dispendiosas reduzem a influência de corporações e grupos de interesse no processo eleitoral.
Estímulo à redução de partidos
No sistema distrital, partidos que quiserem eleger muitos representantes terão que ganhar eleições em vários distritos. Só partidos com maior enraizamento na sociedade terão condições de eleger mais deputados ou vereadores. Não haverá lugar para os partidos de “aluguel” ou para pequenas legendas que só sobrevivem em coligação com os grandes partidos.
O voto distrital criará um sistema partidário mais forte, um poder legislativo mais coeso e uma nova dinâmica de governabilidade. Os partidos, grandes ou pequenos, enfrentarão o saudável desafio de atrair a população para suas causas, exercendo na prática o que dizem acreditar.
Fortalecimento de partidos
O voto distrital aumenta o contato entre políticos e eleitores, colocando a agenda legislativa mais próxima dos desafios e necessidades da sociedade. Com isso, aumenta também a credibilidade das instituições partidárias e do Legislativo.
Para crescer, os partidos deverão apresentar candidatos viáveis nos distritos e ter mais conhecimento sobre os anseios e as necessidades da população. A relação entre partidos e sociedade se fortalece e ganha maior coerência.
Fortalecimento do Poder Legislativo
A função do Poder Legislativo é representar a população. Fortalecer a relação representante-representado pelo voto distrital significa fortalecer o Legislativo.
A aproximação entre os eleitores e seus representantes torna o Poder Legislativo mais autônomo face ao Executivo, contribuindo para o equilíbrio entre os três Poderes.
Nova dinâmica de governabilidade
O adensamento das relações entre representantes e representados promove uma nova dinâmica de governabilidade. Os projetos de lei, que hoje são preponderantemente elaborados pelo Executivo, passarão a ser cada vez mais de iniciativa dos legisladores, refletindo mais de perto os interesses da população.

Desafios do Voto Distrital

Mudar o sistema eleitoral não resolverá todos os problemas da política brasileira. O voto distrital é um passo adiante. O objetivo é dar força aos eleitores para que possam assumir a responsabilidade de transformar a política pela sua própria ação.

Projetos de Lei

Já esta em tramitação um projeto de lei que determinará que as eleições para as Câmaras Municipais em municípios com mais de 200 mil habitantes sejam feitas pelo sistema majoritário, proporcionando aos eleitores a experiência de viverem um sistema eleitoral diverso, para que no futuro ele possa ser adotado em outras eleições legislativas. Acompanhe no Vote na Web a PLS—145/2011.

O direito ao porte de armas


Texto próprio de GermanoCWB
21 de abril de 2012
O armamento, a posse e o porte de armas sempre vão gerar muita polêmica e a habitual agressividade dos facistas de plantão, que por não se aprofundarem no assunto destilam seu totalitarismo e egoísmo em comentários vazios, onde se limitam a repetir os chavões enfiados em suas cabeças pela mídia interessada em sensacionalismos e, principalmente, nas gordas verbas federais.

E os chavões são de uma infantilidade quase idiotizada:
- As armas matam!
- É perigoso para as crianças em casa!
- Qualquer discussão no trânsito vai acabar em tiroteio!
- Até os policiais treinados são baleados, imaginem o cidadão comum!
E outras sandices.
Não cabe na cabeça de algumas pessoas que ninguém será obrigado a ter armas, e muito menos, que a decisão sobre a posse e o porte de armas é só mais um dos direitos básicos do cidadão soberano de suas escolhas, assim como comprar um carro dessa ou daquela marca (carro também mata), ter ou não ter piscina em casa (também perigoso para crianças).


Para os intolerantes simplesmente não existem estatísticas reais e históricas comprovando que o desarmamento dos cidadãos de bem faz aumentar assustadoramente a violência e a criminalidade, e, pelo lado oposto, a liberação do porte de armas faz esses índices caírem vertiginosamente pelo simples fator psicológico que nos alerta (e também aos bandidos) que a outra pessoa também pode estar armada e vai se defender.
O que ocorre hoje é que quem não cumpre a lei e anda armado, e que geralmente é um bandido, sequestrador ou estuprador, tem a certeza que a 
outra pessoa está indefesa e à mercê de sua violência. A tendência, então, é que as 'discussões de trânsito' diminuam e não acabem em violência.
Antes mesmo do desarmamento os dados já informavam que as armas de fogo estavam em quarto lugar nas causas de morte violenta no Brasil. Em primeiro lugar apareciam as armas brancas (facas e congêneres); em segundo, porretes e congêneres; em terceiro, socos e pontapés.
E então veio o desarmamento e a violência alcançou níveis nunca vistos na históriadessepaís, e as estatística não mudaram muito, o que prova que a arma de fogo não tem nada a ver com aumento da violência, muito pelo contrário.

O que aumenta a violência e a criminalidade é a falta de escolas e a falta da educação em casa, que levam à falta de perspectivas e ao desrespeito às autoridades; o desmonte das instituições que deveriam nos proteger; e a ruína da moral e da ordem. Mas os principais fatores ainda são: a impunidade trazida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente; o populismo de leis que dão mais direitos e protegem mais os marginais do que as pessoas de bem e trabalhadores; além do próprio exemplo vindo de cima, dos governos e dos parlamentares, que nos provam dia-a-dia que neste país vale a pena ser desonesto.
De qualquer forma, eu penso que as campanhas pelo armamento deveriam focar mais na questão do porte de armas e não na posse, já que qualquer cidadão que cumpra certos requisitos pode ter uma arma em casa ou no trabalho. É difícil mas é possível.
Por outro lado, o que praticamente impossível é conseguir o porte da arma, ou seja, é você ter o direito de carregar a sua arma, seja na bolsa, discretamente na cinta, dentro do seu carro, e etc. Isso é muito mais do que um gosto pessoal, é um direito que todo cidadão de bem deveria ter.
Eu duvido que um moleque chegaria na janela do seu carro parado no sinal vermelho para te roubar ou sequestrar se existisse a possibilidade de você se defender com uma arma. Duvido que os marginais agiriam com tanta tranquilidade para assaltar farmácias, postos de combustíveis, lojas e saídas de banco se houvesse a possibilidade dessas pessoas se defenderem. E até numa discussão de trânsito eu acho que os esquentadinhos valentões baixariam a bola.


Agora, só para relembrar todo o processo que nos levou a esse desastre de violência, criminalidade e ataque ao direito básico do cidadão de defender sua casa, sua família e seu comércio:


- 2003 - criado o Estatuto do Desarmamento, Lei Nº 10.826/2003, e que trata da conduta geral para a posse e o porte de armas de fogo, e deve ser lida. Para resumir ela diz que você, cidadão de bem, não vai mais poder possuir ou portar armas, a menos que preencha certos requisitos quase impossíveis.
Essa lei também definiu que em 2005 seria feito um referendo para decidir sobre o comércio de armas e munições no país.


- 2005 - É realizado o referendo com a seguinte pergunta: O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?


A população votou em massa (64% dos votos válidos) na opção NÃO, achando que assim teriam o direito de possuir e portar armas, mas a pergunta não era essa e esse direito já não existia desde 2003.
Ou seja, 64% dos brasileiros são favoráveis à posse e porte de armas, mas isso não quer dizer nada para o governo, que enganou a população.


- 2012 - O desarmamento conseguiu transformar você, cidadão de bem e trabalhador, em um alvo fácil e imóvel para os marginais de toda espécie, já que não tem o direito de defender sua família e seu patrimônio, e tampouco pode contar com a polícia desaparelhada e nem com a justiça ineficiente e morosa.
Resumindo: você foi jogado aos leões e que se dane se sua esposa ou filha forem estupradas.


Para tentar mudar esse quadro desastroso existem campanhas pela revisão ou extinção desse vergonhoso Estatuto do Desarmamento, inclusive com apoio de alguns parlamentares, como o  deputado Peninha (PMDB/SC), que já apresentou um Projeto de lei nesse sentido (o teor e a tramitação podem ser vistos aqui), além dos deputados Onyx Lorenzoni (DEM/RS), Luiz Carlos Heinze (PP/RS), Evandro Milhomen (PCdoB/AP) e Guilherme Mussi (PSD/SP) que já se manifestaram contrários ao desarmamento da população de bem e vão apoiar as iniciativas que permitam o acesso às armas.
Mas ainda é pouco!
É preciso que você também pressione os parlamentares e exija seu direito de defender a si próprio e à sua família.
É preciso que você divulgue as campanhas entre familiares e amigos.
Aqui estão alguns endereços interessantes para que você possa participar:


Siga no Twitter @campdoarmamento
Curta no Facebook Campanha do Armamento
Outros perfis e sites que também vale a pena conferir são:
Siga no Twitter @presidentemvb
Acesse Movimento Viva Brasil
Siga noTwitter @DefesaArmada
Acesse Blog Defesa Armada
GermanoCWB com base em dados colhidos na internet.
21.04.2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quanto deve ganhar um juiz?

Leia também: Campanha Olhos Abertos, que é uma campanha dos juízes do Paraná para tentar melhorar a imagem junto à população, que está totalmente descrente da justiça neste país.
GermanoCWB


Quanto deve ganhar um juiz?


Todo mundo sabe o que é auxílio-moradia. O empregado trabalha numa cidade e o empregador o transfere para outra. Para fazer a mudança, cobrir gastos com hotel enquanto arruma a casa nova e para transferir a família, o empregador paga o auxílio-moradia.
Paga também quando o funcionário vai trabalhar por um tempo determinado na outra praça, circunstância em que fica, digamos, morando em dois lugares.
Com base nessa ideia geral, os deputados federais incorporaram um
auxílio-moradia a seus vencimentos. Parece fazer sentido: os deputados não
moram em Brasília, apenas passam lá alguns dias da semana. E o mandato é provisório, tem de ser renovado, ou não, a cada quatro anos.
Assim, o Congresso, ou seja, o contribuinte, paga um auxílio por esses dias
que o parlamentar passa em Brasília no exercício do mandato.
Tudo certo? Mais ou menos. Ninguém é obrigado a ser deputado. A pessoa se candidata porque quer, oferece-se aos eleitores. É diferente do empregado que é transferido pelo patrão.
Na verdade, os parlamentares inventaram esse auxílio como uma maneira de aumentar seus vencimentos mensais sem parecer que estão fazendo isso. Um drible na lei e no bom senso, mas, ainda assim, têm o argumento de que gastam mesmo com moradia transitória, apresentam recibos de hotel e tal.
Vai daí que os juízes, representados por suas associações, perceberam no expediente uma maneira de também aumentar os ganhos mensais. Diz a Constituição que parlamentares e ministros do STF devem ter vencimentos
equiparados. Ora, os parlamentares não têm o auxílio-moradia?
Resultado: os tribunais, primeiro, deram o auxílio-moradia aos ministros do STF. Faz menos sentido do que no caso dos parlamentares. Os ministros do Supremo devem morar em Brasília, de modo que deveriam ter um auxílio apenas no momento da mudança, quando são nomeados para o cargo. Seria uma verba específica, contra recibos específicos.
Mas, de novo, vá lá. Aos 70 anos eles se aposentam, voltam para suas cidades, de modo que se pode considerar a passagem por Brasília provisória, ainda que por muitos anos. É uma interpretação forçada, mas enfim...
Porém a coisa avançou. Como os vencimentos de juízes dos escalões inferiores são uma parcela daqueles recebidos pelos colegas do Supremo, deu a lógica, a lógica deles, claro: toda a magistratura ganhou o direito de receber o auxílio moradia – esse valor não contando como salário e, portanto, podendo furar o teto.
Não importa se o magistrado é transferido ou não, se está de passagem, se mora ali mesmo – ele recebe o auxílio para sempre, ou seja, não é mais uma verba especial, mas um vencimento mensal. E mais: aplicaram retroativo. Acrescente aí a correção monetária, etc., e juntou-se um bom dinheiro a receber.
Tudo absolutamente normal, diz o presidente do Tribunal de Justiça de SãoPaulo, desembargador Ivan Sartori.


Normal?
Imagine, caro leitor, que os parlamentares tivessem criado um auxílio-misto-quente, para pagar lanches quando se deslocassem pelos seus Estados para falar com os eleitores. Faria sentido estender essa verba aos
magistrados?
Na verdade, toda essa discussão não faz sentido. O ponto é outro. Os magistrados acham que não são remunerados à altura do seu trabalho. O desembargador Sartori disse, em entrevista à revista Veja, edição 2.255, que R$ 24 mil mensais é inferior às necessidades de um juiz do Tribunal Superior do Estado.
Essa é uma boa discussão – quanto deve ganhar um juiz no Brasil? – e a categoria deveria mesmo abrir publicamente o debate. Mas, em vez disso, o que se viu nos últimos anos? Uma atitude corporativa que inventa
quebra-galhos, como esse do auxílio-moradia, para aumentar os vencimentos fazendo parecer que não se trata de aumento nem de vencimento. Tanto que, como admite Sartori, os juízes recebiam os atrasados sem que isso constasse nos holerites.
Segundo ele, deve ter sido um "equívoco administrativo", mas foi necessário criar o Conselho Nacional de Justiça para que esses "equívocos" começassem a ser apurados. Já para Sartori, o problema apareceu quando a "imprensa começou a bater nos juízes",com essa "história de que o Poder é uma caixa-preta". Ocorre, porém, que foi só a partir daí que o público ficou sabendo dessas e de outras situações.
De todo modo, o desembargador Sartori tem uma boa atitude. Veio a público para o debate. Comecemos, pois.
Diz ele que o "alto executivo de uma empresa" ou o presidente da Petrobrás ganham muito mais que os R$ 24 mil de um magistrado estadual. Verdade. Mas ambos são demissíveis a qualquer momento. Os acionistas controladores nem precisam explicar. Lembram- se do caso Roger Agnelli? Ou de José Gabrielli?
Juízes só perdem o cargo se fizerem coisas muito erradas, na frente de muita gente.
E são aposentados com vencimentos.
Além disso, não são R$ 24 mil. É preciso acrescentar os auxílios e outras vantagens, como os dois meses de férias. É curioso aqui. Sartori defende os dois meses dizendo que o trabalho do juiz é desgastante e que vários colegas têm problemas psicológicos. Logo, precisam descansar 60 dias, e não 30 como os demais trabalhadores.
Ganha uma vaga de juiz, sem concurso, quem apontar o trabalho de um brasileiro comum que não seja desgastante e estressante. E vamos falar francamente: o trabalho de um juiz não pode ser mais pesado do que, digamos, o médico operando no pronto-socorro, o policial trocando tiros com os bandidos, o operário moldando peças no torno ou o boia fria colhendo cana.
Além disso, o próprio Sartori comenta, em outro trecho da entrevista, que poucos juízes tiram os dois meses de férias. A maioria "vende" um período, de modo que se trata de um salário extra. A maioria também vende a licença prêmio (três meses a cada cinco anos), outra providência que engorda os vencimentos. Com isso, os juízes ficam como os demais trabalhadores, um mês de férias, mas ganhando um extra. E ninguém tem mais feriados do que os 35 dias/ano dos juízes.
Voltaremos ao debate, mas deixo desde já um outro ponto. Não se trata apenas de saber quanto um juiz merece ganhar, mas também de quanto o Estado pode pagar.

sardenberg@cbn.com.br
www.sardenberg.com.br

Sabonetes não protegem contra bactérias

11/04/2012 - 16h11 / Atualizada 11/04/2012 - 18h04

Protex e outros sabonetes não protegem contra bactérias, diz Proteste

Do UOL
Em São Paulo


Sabonetes bactericidas prometem acabar com as bactérias e germes presentes no corpo, mas, segundo teste da Proteste, nem todos eles cumprem a promessa. Protex (em barra e líquido) e Lifebuoy líquido não eliminaram nenhuma das quatro bactérias testadas, apesar de se autointitularem bactericidas. O Dove hidratante também não eliminou bactérias.
Foram analisados dez produtos bactericidas, sendo três líquidos e sete na versão em barra. Decidimos testar ainda dois sabonetes hidratantes – Dove e Granado Tradicional – eleitos o melhor do teste e a escolha certa pela Proteste no ano passado.
Os três produtos mais bem avaliados são em barra. E fique ligado: a especialista que entrevistamos recomenda que esses produtos sejam usados com frequência apenas nas mãos. Oito sabonetes eliminaram a bactéria Escherichia coli, presente no intestino grosso e nas fezes humanas. "A constatação mais surpreendente foi quanto ao Protex. O sabonete, líder nesse segmento, garante acabar com 99,9% das bactérias presentes na pele. Porém, não eliminou, nem sequer reduziu, qualquer micro-organismo usado no teste", diz a publicação do instituto de proteção ao consumidor."






Para fazer o teste de eficácia bactericida, utilizamos uma solução padrão, composta de sujeira "criada em laboratório" e quatro bactérias específicas. A solução foi colocada em diferentes placas e, em cada uma delas, foi aplicada uma quantidade de sabonete. Foram bem avaliados aqueles produtos que conseguiram eliminar, em um período de cinco minutos, a 20oC, a maior quantidade de bactérias.
Outro lado
A Colgate, companhia da linha Protex, e a Unilever, marca do Lifebuoy e do Dove, informam que ainda não têm um posicionamento sobre os resultados do teste da Proteste.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/04/11/protex-e-outros-sabonetes-nao-protegem-contra-bacterias.jhtm

A Diarista e o vínculo empregatício - Sumula 19


Assunto: Diarista - Sumula 19
Data: 17 de fevereiro de 2012 14:15:10 BRST

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOno uso de suas atribuições legais e regimentais, tendo em vista o decidido pelo Tribunal Pleno, reunido em Sessão Ordinária, no dia 5 de maio de 2011, com a presença dos Excelentíssimos Desembargadores Maria de Lourdes Sallaberry, Luiz Augusto Pimenta de Mello, Carlos Alberto Araújo Drummond, Gloria Regina Ferreira Mello, Elma Pereira de Melo Carvalho, Maria das Graças Cabral Viégas Paranhos, José da Fonseca Martins Junior, Tania da Silva Garcia, Ana Maria Soares de Moraes, José Nascimento Araújo Netto, Aurora de Oliveira Coentro, Edith Maria Corrêa Tourinho, Luiz Alfredo Mafra Lino, Damir Vrcibradic, Mery Bucker Caminha, Cesar Marques Carvalho, José Geraldo da Fonseca, Flávio Ernesto Rodrigues Silva, Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, Evandro Pereira Valadão Lopes, Alexandre de Souza Agra Belmonte, Valmir de Araújo Carvalho, Ricardo Damião Areosa, Marcos Palacio, Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, Marcos Cavalcante, Maria Aparecida Coutinho Magalhães, Roque Lucarelli Dattoli, Marcelo Augusto Souto de Oliveira e Rildo Albuquerque Mousinho de Brito,

RESOLVE:

Aprovar a edição da SÚMULA Nº 19, com a seguinte redação:

“TRABALHADOR DOMÉSTICO. DIARISTA. PRESTAÇÃO LABORAL DESCONTÍNUA. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
A prestação laboral doméstica realizada até três vezes por semana NÃO enseja configuração do vínculo empregatício, por ausente o requisito da continuidade previsto no art. 1º da Lei 5.859/72.”

O ministro Ives Gandra Martins Filho, relator de um processo no qual foi negado reconhecimento de vínculo a um jardineiro que trabalhava duas ou três manhãs por semana numa residência, definiu em seu voto a situação:

"O diarista presta serviços e recebe no mesmo dia a remuneração, geralmente superior àquilo que receberia se trabalhasse continuamente para o mesmo empregador, pois nela estão englobados e pagos diretamente ao trabalhador os encargos sociais que seriam recolhidos a terceiros”, afirmou o ministro Ives. “Se não quiser mais prestar serviços para este ou aquele tomador, não precisará avisá-lo com antecedência ou submeter-se a nenhuma formalidade, já que é de sua conveniência, pela flexibilidade de que goza, não manter um vínculo estável e permanente com um único empregador, pois mantém variadas fontes de renda provenientes de vários postos de serviços que mantém."

É neste sentido que tem se inclinado a jurisprudência do Tribunal nas diversas decisões em que negou o reconhecimento do vínculo de emprego a diaristas que trabalhavam em casas de família. Cabe ressaltar que o termo “diarista” não se aplica apenas a faxineiras e passadeiras, (modalidades mais comuns dessa prestação de serviço). Ela abrange também jardineiros, babás, cozinheiras, tratadores de piscina, pessoas encarregadas de acompanhar e cuidar de idosos ou doentes e mesmo as “folguistas” – que cobrem as folgas semanais das empregadas domésticas. Uma vez que o serviço se dê apenas em alguns dias da semana, trata-se de serviço autônomo, e não de empregado doméstico – não se aplicando, portanto, os direitos trabalhistas garantidos a estes, como 13º salário, férias, abono de férias, repouso remunerado e aviso-prévio, entre outros previstos na Constituição Federal.

domingo, 15 de abril de 2012

Finalmente no céu

Aquele casal de 85 anos estava casado já há sessenta e dois anos.
Apesar de não serem ricos viviam bastante bem porque eram muito poupadores.
Apesar da idade estavam ambos em muito boas condições físicas principalmente pela
insistência dela na alimentação saudável e nas idas à academia, em especial durante a última década.
Mesmo com tão boa forma, um dia, numa das raras saídas para férias, o avião onde seguiam caiu e eles foram parar no céu.

Chegaram às portas brilhantes do céu e são Pedro veio recebê-los à porta.
Levou-os até uma fantástica mansão, com móveis
dourados e cortinas de finas sedas, com uma cozinha completa e uma cascata no lugar do chuveiro.
Ao fundo podia ver-se uma criada a arrumar as roupas favoritas de ambos nos imensos roupeiros.
Eles olhavam para tudo atônitos quando São Pedro disse:
- Bem vindos ao céu. A partir de agora, esta será a sua nova casa.

O idoso senhor perguntou a São Pedro quanto é que aquilo iria custar.
- Claro que não vai custar NADA. Isto é a sua recompensa no céu.
O homem então olhou pela janela e viu um campo de golfe que não tinha comparação com nada, do melhor, feito na Terra....

- Qual é o preço da utilização? - gemeu o idoso homem..
- Isto é o céu - replicou São Pedro. - Você pode jogar de graça, sempre que quiser.

No dia seguinte foram almoçar ao salão e depararam-se com um almoço estonteante, com as mais inimagináveis especialidades gastronômicas, desde mariscos até as melhores carnes e sobremesas, tudo acompanhado dos melhores vinhos e bebidas.
- Nem me pergunte nada - disse São Pedro ao homem. - Isto é o céu. É tudo de graça.
O idoso senhor olhou em volta nervosamente e fixou o olhar na esposa.
- Bem, onde é que estão as comidas de baixo teor de gordura e colesterol e o chá descafeinado? - perguntou ele.
- É a melhor parte - atalhou São Pedro. - Vocês podem comer e beber o que quer que seja que gostem sem se preocuparem em ficarem gordos ou doentes. Eu já disse: isto é o
céu!
O idoso ainda perguntou:
- Nem é preciso ir à academia?
- A menos que vocês queiram - foi a resposta de São Pedro.
- Nem testes de açúcar, nem medições de pressão, de colesterol, nem...
- Nunca mais. Vocês estão aqui para se divertirem e aproveitarem.
O idoso olhou bem de frente para a sua esposa e disse:

- Você e a merda da sua comida saudável... Já podíamos estar aqui há dez anos!


segunda-feira, 9 de abril de 2012

O que homem NÃO gosta de ouvir

O QUE NENHUM HOMEM GOSTA DE OUVIR...

1. Eu já fumei cigarros mais grossos que isso.
2. Ahhh, que meigo.

3. Nós poderíamos apenas ficar abraçados?
4. Você sabia que tem uma cirurgia para consertar isso?
5. Chacoalha isso.
6. Posso desenhar aquela carinha feliz nele?
7. Uau, e seu pé é tão grande.
8. Tudo bem, nós vamos trabalhar em cima disso.
10. Ele vai fazer algum som se eu apertá-lo?
11. Aiiii, de repente me deu uma dor de cabeça...
12. Posso ser honesta com você?
13. Que lindo, você trouxe incenso.(kkkk não aguentei essa)

14. Isso explica o seu carro.
15. Talvez se a gente regar ele cresce.
16. Por que Deus está me punindo desse jeito?
17. Pelo menos isso não vai demorar muito.
19. Eu nunca vi nada igual a isso antes.
20. Mas ele ainda funciona, né?
21. Ele tá parecendo pouco usado.
22. Talvez ele tenha uma aparêcia melhor na luz natural.
23. Por que nós não pulamos direto pra parte do cigarro?
24. Você está com frio?

25. Se você me embebedar primeiro...
26. Isso é uma ilusão óptica?
27. O que é isso???
28. Sorte sua que você tem muitos outros talentos.
29. Ele vem com um compressor de ar?
30. Isso tá parecendo isca de peixe.

As pernas curtas da mentira

Leia também: Os mortos da ditadura - mito e realidade e veja que os terroristas que tentavam implantar o comunismo cubano no Brasil mataram, proporcionalmente, muito mais gente que os militares.
Note-se que os militares mataram bandidos, enquanto os canalhas comunistas mataram inocentes em atentados à bomba, assaltos a bancos e sequestros, além dos justiçamentos em que eliminavam seus próprios pares e comparsas.
GermanoCWB


AS PERNAS CURTAS DA MENTIRA

Graça Salgueiro

No passado 29 de março, o País viu estarrecido uma manifestação grotesca, abjeta e vil, onde primaram o desrespeito e a falta de educação por parte de uma turba de aproximadamente 300 pessoas, a maioria jovens entre 16 e 20 e poucos anos, que agrediam com insultos e cusparadas a octogenários militares que entravam ou saíam do Clube Militar.



Chamou-me a atenção em particular a forma teatral como se manifestavam, sem perceber que serviam de idiotas-úteis para interesses outros, desconhecidos deles. Não foi surpresa tomar conhecimento, depois, que os "manifestantes pela verdade" foram pagos para representar, não se sabe por quem, embora possamos imaginar. Um oficial que participou infiltrado entre os manifestantes viu e ouviu ao final da balbúrdia um homem de terno e gravata que telefonava para alguém e relatava sua satisfação com o "sucesso" do evento. Elogiava o "vigor" com que os manifestantes gritavam e mostravam ódio aos militares - embora sequer soubessem quem eles eram e muito menos quais seriam seus "feitos assassinos" - e pedia ao interlocutor que enviasse o dinheiro rapidamente para pagar pelos bons serviços prestados da turba delirante.

Na nota que escrevi antecedendo o artigo do Aluizio Amorim, me perguntava perplexa se não seria uma cena teatral aquele rapaz que aparece no vídeo deitado no chão, gritando para os policiais "eles mataram meu pai!", uma vez que ele é muito jovem para que tal fato acontecesse no período em que os militares governaram. Com a ajuda de um grupo de amigos descobrimos que, de fato, tudo não passava de encenação. O jovem, supostamente órfão, chama-se Carlos Beltrão do Valle, tem 29 anos, cursa o mestrado de "Memória Social" e tem pai, além de uma irmã e um irmão, todos vivos, saudáveis e trabalhando.

Seu pai, o engenheiro Romildo Maranhão do Valle, foi membro do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR), uma dissidência guerrilheira do PCB fundada em 1964. Seu tio, Ramires Maranhão do Valle, também fazia parte da organização terrorista e foi morto em 27 de outubro de 1973, quando entrou em confronto com a Polícia, na Praça Combate, em Jacarepaguá. Ranúsia Alves Rodrigues havia sido presa naquela manhã e já no primeiro depoimento contou os vários assaltos que o bando havia praticado e que naquela noite haveria um "ponto" [1] no local acima citado. Na chegada ao ponto, Ranúsia e os policiais foram recebidos a bala, havendo o confronto no qual os quatro integrantes do Comando Central (Ranúsia, Ramires, Almir e Vitorino) morreram.

Portanto, "a família inteira assassinada pelo Regime Militar", por quem este rapaz clama no vídeo para justificar sua presença naquele ato de vandalismo, resume-se a um tio seu, que ele sequer conheceu, e que não era nenhum homem de bem, mas um terrorista morto em combate e que havia assassinado o delegado Octávio Gonçalves de Oliveira, covardemente pelas costas, numa ação conjunta com a ALN e a VAR-PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973. Teria assassinado covardemente, também pelas costas, Salatiel Teixeira Rollins, ex-membro do Comando Central que havia saído da prisão um ano antes, em 22 de julho de 1973 participou do assalto ao Banco Francês-Brasileiro em Porto Alegre, em 14 de março de 1973 em 4 de junho, junto com a ALN e a VAR-PALMARES, do assalto ao "Bob's" de Ipanema e, em 29 de agosto do mesmo ano, do assalto a uma clínica médica em Botafogo, no Rio [2].

Quanto ao rapaz que desfere uma cusparada no Coronel-Aviador Juarez Gomes, quando saía do evento no Clube Militar, é um desocupado profissional, de 25 anos de idade, de nome Luiz Felipe Monteiro Garcez, cognome "Pato", estudante do curso "Produção Cultural" do IFRJ desde 2010 e freqüentador do Diretório do PT no Rio de Janeiro. Seu último emprego foi um cargo comissionado de Assistente Executivo de Projetos Especiais no município de Maricá (RJ), nomeado pelo prefeito Washington Luiz Cardoso Siqueira, do PT.

Em seu blog "Pato" escreveu em 2008: "Fiz parte do movimento estudantil secundarista. Hoje porém por culpa dos estudos acabei me afastando dele. Porém pretendo me engajar no movimento estudantil universitário" (sic). E ainda em seu mural do FaceBook ele admitiu orgulhoso, várias vezes, que cuspiu em um idoso indefeso e que sequer lhe dirigiu a palavra, e o faria de novo.

Desses dois elementos temos as fichas completas com riqueza de detalhes, mas o objetivo deste artigo é apenas demonstrar a farsa da dor dos que se manifestavam em honra de seus parentes, mortos ou desaparecidos pelos "assassinos" e "torturadores" militares que se encontravam naquele dia no Clube Militar, que, diga-se de passagem, não estavam ali para "comemorar" a data histórica de 31 de Março, mas para debater, junto com conferencistas civis, e levar ao público assistente a verdadeira história que a tal "Comissão da Verdade" quer omitir e que não são nem nunca foram acusados de crime algum. E são dados como os citados acima que a tal comissão nega-se, peremptoriamente, não só a ouvir mas permitir que o público tome conhecimento. Será que Carlos Beltrão conhece o passado desse seu tio, um criminoso covarde que assassinava pelas costas, sem qualquer chance de defesa, pessoas que ele considerava seus inimigos? E Luiz Felipe, conhece o que esta gente praticou e de que maneira morreu, ao defendê-las expelindo tanto ódio?

É isto que a tal "comissão" pretende: esconder a verdade dos fatos e usar, mais uma vez, jovens ignorantes e manipuláveis para servir de bucha de canhão para seus propósitos sórdidos, mas, como a mentira tem as pernas curtas, não podemos permitir que toda a população permaneça nessa ignorância defendendo bandidos sanguinários como se fossem vítimas imoladas no altar da liberdade e da democracia.
Notas:
[1] "Ponto" era o lugar combinado para os encontros, previamente acertado pelos terroristas.
[2] Conforme informações constantes do "O livro negro do terrorismo no Brasil", págs. 767 e 768.

POR QUE A POLÍCIA NÃO GARANTIU A ORDEM?

POR QUE NÃO ESTÃO PRESOS OS DESORDEIROS?

FORAM ABERTOS PROCESSOS CONTA A TURBA?

FALTA AUTORIDADE NO PAÍS?

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