quinta-feira, 14 de julho de 2011

A morte de Osama. Ou será de Obama?

Texto próprio de GermanoCWB publicado originalmente em junho de 2011.






 A morte de Osama. Ou será de Obama?



Acham a pergunta estranha?

Talvez ela não seja tão estranha assim e só o tempo nos dirá se os últimos acontecimentos revelarão que Osama Bin Laden foi realmente morto pelos americanos ou se tudo não passou de uma enorme armação do presidente Obama para faturar politicamente em cima desse assunto tão delicado aos americanos. E louros ele já está colhendo com a imediata alta nos índices de aprovação de seu governo, apesar de o desemprego continuar alto e a economia continuar em pandarecos.


Armação ou não, a verdade é que uma notícia como essa funciona como uma enorme injeção de ânimo patriótico naquela população que é, com razão, altamente nacionalista e orgulhosa de sua bandeira, de suas instituições e de sua pátria, e esse ânimo renovado se refletirá quase que instantaneamente na economia do país, rendendo mais dividendos ao presidente.

Não acredito que seja uma armação. Seria uma aposta alta demais agora, tão longe ainda das eleições, mas, e se for? E se der tudo errado? E se o tempo mostrar que tudo foi armação? Bem, aí é melhor o presidente se jogar ao mar ou, no mínimo, desaparecer do mapa porque ele estará morto politicamente. E seu partido também.

E porque poderia ser armação? Porque até agora não se sabe praticamente nada sobre o que aconteceu. Falou-se um monte de nada sobre o assunto.

Pensando sobre o que se divulgou até agora, resta apenas uma enormidade de dúvidas, críticas e perplexidade com a falta de provas e fotos, com a confissão de que informações foram obtidas por meio de torturas de presos, com a invasão de uma nação soberana objetivando cometer um assassinato frio e calculado, com o desaparecimento do corpo do homem mais procurado do planeta, e com muitas outras coisas. Tudo muito estranho.

Mesmo assim ainda daria para explicar quase tudo de forma bastante lógica: o Islamismo talvez já seja a maior religião do mundo e é cheio de vertentes super radicais e, por isso, ninguém poderia ficar com o Bin Laden vivo e preso esperando por um julgamento sem ser pressionado a solta-lo imediatamente sob pena de ações mais radicais e sangrentas pelo mundo todo.

Então o cara tinha mesmo que ser executado sem julgamento. Pelo mesmo motivo ninguém poderia ficar com o corpo morto sob custódia e em exibição, contrariando preceitos religiosos islâmicos. A reação seria devastadora. Da mesma forma, se o corpo fosse enterrado em qualquer país teríamos o aparecimento imediato de uma nova Meca, atraindo milhares todos os dias em peregrinação e louvor, então era mesmo melhor mostrar algum respeito aos costumes islâmicos e jogar o corpo no mar. E as informações conseguidas mediante torturas aos presos em Guantanamo? Essas já faziam parte dos arquivos da CIA e tudo aconteceu antes do mandato do atual presidente, que proibiu as torturas assim que assumiu o poder. E a invasão do Paquistão? Ah! O Paquistão, conivente e traidor, que se dane e que feche o bico.

Só que tudo o que parece muito estranho geralmente tem o objetivo de confundir, e nos permite elucubrações para elaborar teorias de conspiração. Vamos lá.

Muita gente falou muita coisa. Todos os especialistas falaram muitas coisas, mas não falaram que tudo leva a crer que o Bin Laden deve ter se transformado em um pesado fardo a ser carregado pela Al Qaeda que, graças a ele, se vê totalmente acuada e sem espaço para nenhuma ação de vulto em nenhum lugar do mundo. Ainda bem para o mundo porque uma organização criminosa como essa vive de seqüestros, assaltos vultosos e extorsões, além de doações. Vale lembrar que quem faz doações a essa gente quer ver resultados, e resultados nesse caso é ação terrorista, é explosão, é gente estraçalhada. Se não ocorrem atentados, minguam as doações. Talvez tenha sido mais negócio para a Al Qaeda entregar o Bin Laden para os americanos.

E é quase impossível imaginar que o Paquistão não sabia da presença do cara ali naquela casa. Entregou o sujeito em troca, talvez, da saída das tropas americanas do país. Em breve saberemos se esse foi o preço cobrado pela vida do Bin Laden.

Tem mais coisas que não se falou. Uma delas é o preço do petróleo que afeta direta e pesadamente a economia americana (maior consumidor e importador de combustíveis do planeta) e a bem sabida sociedade entre a família do ex-presidente Bush, produtora de petróleo e gás (Bush Exploration Co., Arbusto 

Energy, Carlyle Group) e a multibilionária família Bin Laden, gigante da construção civil (Saudi Binladin Group, Arábia Binladin) que tem participações societárias em vários segmentos no mundo todo, como o petróleo dos Bush, a Boeing, a Microsoft, e até a McLaren da Fórmula 1 nos anos 90. Consta que as sociedades entre os Bush e os Bin Laden existiam desde meados da década de 1980 e foram canceladas em 26 de outubro de 2001, pouco depois dos atentados às torres gêmeas.

Todos sabem que esse clima constante de terror é péssimo para os negócios. A família do Bin Laden também sabe disso e talvez tenha pressionado o irmão rejeitado a concordar com uma enorme encenação de sumiço do mapa. Nada que uma boa plástica não resolva. Em troca de tal acordo os sócios do Bush não perderiam seus contratos nem seus bens em solo americano. Também o tempo nos mostrará se essa é uma opção possível e explicaria bem o sumiço do corpo, das fotos e de qualquer prova da morte do facínora.

E o mais estranho dos ‘esquecimentos’ é esse: ninguém mais fala que o Osama Bin Laden foi treinado e armado pela CIA, e abastecido com vários milhões de dólares pelo próprio governo americano nos anos 80 e 90, para 

que ele ajudasse a expulsar os soviéticos invasores do Afeganistão desde a década de 1970 e, bem sucedido nessa missão, armado até os dentes e cheio de dinheiro, Bin Laden fundou a Al Qaeda (A Base). Consta que só no ano de 1987 os americanos enviaram 65.000 toneladas de armas e munições para aquela região e que caíram, de uma forma ou de outra nas mãos da Al Qaeda.

Quando o Iraque invadiu o Kuwait e ameaçou a Arábia Saudita, Bin Laden ofereceu seu exército de seguidores bem armados e treinados para defender o trono saudita contra Saddam Hussein, mas os árabes preferiram a ajuda americana. Bin Laden achou um ultraje que infiéis interferissem no que ele considerava uma guerra santa e se rebelou contra os americanos. Veio então a Guerra do Golfo e, só a partir de 1991, Bin Laden passou a ser considerado terrorista. E o resto da história todos conhecem.

Esse é, talvez, o mais forte motivo para que o cara fosse sumariamente exterminado: imaginem esse ex-aliado abrindo a boca em uma côrte internacional de julgamento. Imaginem o que ele poderia revelar de falcatruas não só americanas, mas de todos os seus aliados.

É. Com certeza meio mundo aliado prefere se explicar agora sobre versões divergentes do que ouvir o Osama falando tudo o que sabia, sob a luz de todos os holofotes do planeta e uma coisa é fato: o presidente americano não decidiu isso tudo sozinho e sem a participação dos líderes dos países aliados. A decisão da ação e dos métodos certamente foi tomada e acordada por todos.

Ademais, nos últimos noticiários apareceram poucas novidades: uma é que o presidente americano resolveu que não irá divulgar as fotos de Bin Laden morto. Não faz mal porque, se existirem, em breve elas estarão circulando na internet como acontece com tudo o que existe, seja secreto ou não. Outra é a que informa algumas divergências entre o que foi divulgado anteriormente pelos americanos e o que foi apurado pela polícia paquistanesa. Tudo normal também, já que é sempre assim. Tem também a versão de algum misterioso informante que afirma que o que houve foi um massacre de pessoas desarmadas e indefesas. Deve ter ocorrido isso mesmo e seria até muito

 justo, já que teria acontecido de forma idêntica aos atentados praticados por esse celerado no mundo todo. Está escrito em algum lugar: Olho por olho, dente por dente. E a última novidade é que o preço do barril do petróleo caiu quase 10 por cento no mercado internacional, três dias após a morte de Bin Laden. Que coisa, né?

O que sabemos com certeza é que ainda durante algum tempo a mídia falará muito nisso. É o novo assunto do momento e tão bombástico a ponto de ofuscar o casamento real, a beatificação do papa, as criancinhas jogadas nas caçambas de lixo e as dezenas de catástrofes naturais que seguem matando ao redor do mundo. E dá-lhe vender jornal e publicidade na TV. É o mais difundido assunto no mundo todo menos no Brasil, onde ainda se fala mais no Barcelona, Flamengo e no Coxa Branca. Ah, e é claro, no Luan Santana. É futebol, futebol e mais futebol, embalado sempre pelo sertanejo. Mas tudo bem, afinal o que nós temos a ver com essa encrenca internacional, né? Nós nos achamos os melhores e maiores do mundo. Como disse um colega de bar quando caíram as torres gêmeas em 2001 pulverizando quase três mil inocentes: – Bem feito! Eu gostei. Americano tem que se f… mesmo!

Quem pensa assim tem uma visão limitada e míope do mundo e se esquece de um pequeno detalhe: quase todas as cidades do planeta são cosmopolitas, e principalmente as cidades americanas que acolhem cidadãos do mundo todo. A queda das torres gêmeas matou cidadãos de todas as nacionalidades. Todas. Aquilo foi um atentado contra todos os povos. Inclusive brasileiros que trabalhavam naqueles escritórios.

É no mínimo inquietante o constante antiamericanismo gratuito do brasileiro, macaqueando o exemplo de outros intolerantes pelo mundo afora.

Fontes: Internet

GermanoCWB
Junho de 2011

Obama in Brazil


 Texto próprio de GermanoCWB publicado em jornal em março de 2011

Obama in Brazil

O final de semana foi marcado pela visita do presidente norte-americano Barak Obama ao Rio de Janeiro e Brasília.
Popular e carismático ele pretendia fazer um discurso ao vivo para o povo brasileiro, mas é lógico que não deixaram, e o popular presidente foi confinado no menos popular teatro do país discursando para alguns convidados escolhidos a dedo. De resto, a programação foi normal: visitar a favela, ouvir e dançar samba, ver capoeira, chutar bola, distribuir presentinhos, visitar o Cristo Redentor e subir a rampa do palácio em Brasília. Tudo exatamente como sempre acontece com todos os convidados ilustres.
Mas a visita de Obama esconde muita coisa por trás de todo esse circo armado para o povo.
Começa que essa visita tem um surpreendente valor histórico já que é o Obama visitando a Dilma.
Ele, o primeiro presidente negro de um país que até a poucas décadas restringia o acesso de negros a ônibus, escolas, teatros, restaurantes e lanchonetes, linchando e ateando fogo aos corpos dos metidinhos que ousassem quebrar essas regras, tudo sob o olhar complacente da polícia e de outras autoridades. E ela, a primeira mulher a assumir o posto de presidente de um país que até a poucas décadas negava às mulheres o direito de votar e de se candidatar a cargos políticos, e onde matar a esposa supostamente infiel era considerado ‘legítima defesa da honra’.
Sobre os discursos de Obama a TV e os jornais já despejaram sobre nós uma avalanche tsunâmica de análises econômicas, políticas e sociais. Falaram de acordos comerciais, parcerias entre empresários, copa do mundo, olimpíadas, tarifas, taxações e facilitação para obtenção de vistos. E falaram e mostraram muito do que o brasileiro mais gosta: elogios. E Obama não os economizou e até citou semelhanças históricas entre os dois países.
Mas o curioso é que não ouvi ninguém falar sobre o imenso temor que há muito ronda os governos dos EUA, que é a brusca mas silenciosa e traiçoeira guinada da América latina para a esquerda, rumando a passos largos para o comunismo, travestido de social-democracia.
Isso já aconteceu uma vez e os militares, ‘incentivados’ pelos americanos, tiveram que tomar uma atitude. E, de tempos para cá vêm acontecendo de novo, já tendo tirado o sono de George W. Bush e agora atormentando o Obama, presidente do país mais liberal do planeta e que vê, estarrecido, o maior país do sul do continente afirmar nas urnas por três vezes consecutivas a sua preferência pela esquerda comunizante, pelo paternalismo e pela mendicância, a exemplo do que já ocorreu em quase todos os países vizinhos a nós.
Ele provavelmente olha as fotos e notícias do namoro indecente do Lula com as FARC, com Evo iMorales, com Hugo Chaveco e outros canhotos da América do Sul, soma isso com o dossiê da Dilma e com a honorabilidade do Lula no Foro de São Paulo, soma ainda os cofres da Internacional Socialista que bancou a vida subversiva e as viagens para Cuba e para a extinta União Soviética dos ‘heróis nacionais’ que hoje comandam nosso país, e multiplica tudo isso com as nossas parcerias comerciais com as comunistas China, Cuba e Rússia e certamente tem pesadelos.
Os EUA são a maior potência do planeta nas áreas militar, econômica, política, tecnológica, estudantil, social, científica e várias outras coisas, causando nas pessoas uma enorme inveja e fazendo deles o país e o povo mais odiados do planeta, vítimas de um antiamericanismo global e doentio, incluindo aqui os brasileiros. Exatamente como acontece com vizinhos ignorantes: basta ter sucesso para que comecem a falar mal de você.
Mesmo chamados de imperialistas, colonizadores, a besta, o mal, satã e etc., é para lá que todos querem rumar para ver se tomam para si um pouco do que é deles. E, assim, uma enorme horda de latinos invadiu aquele país exigindo, sob a bandeira do socialismo, do paternalismo, da caridade e de outras barbaridades, que eles dividissem o que conquistaram com muito trabalho e inteligência, quebrando, dessa forma, a previdência e outras instituições americanas. Conjuntamente muita coisa mudou no mundo e os EUA estão vendo que se eles não se mexerem, vão quebrar.
Sempre se fala que os EUA são também o maior mercado consumidor de tudo o que se imagine do planeta, mas não explicam que, como eles compram tudo de todos, precisam de nações livres e abertas ao mercado e ao comércio. Ditaduras e radicalismos atrapalham os negócios e, por isso eles se metem em tudo em todos os lugares, interferindo em governos fechados, sendo então acusados de imperialistas que invadem para roubar o petróleo do Iraque ou a água do nosso aqüífero Guarani. Na verdade eles querem governos democráticos e abertos ao comércio para que eles possam comprar petróleo e água, e vender sua produção. E as diferenças comerciais, que certamente existem, devem ser resolvidas na mesa de negociações.
Abrir novos mercados na bala, como no Iraque, custa muito caro e é muito antipático. É melhor deixar que o ‘movimento popular’, que passou pela Grécia e por outros países, e que agora está na Líbia faça o serviço. É muito mais barato e não é preciso mostrar a cara.
Por isso tudo, a visita de Obama tem também o objetivo de dar um recado para toda a América do Sul: - Look latinos, eu estou de olho e não vou deixar um mercado desse tamanho se fechar por causa de radicalismos, hein.
Para finalizar tenho que dizer que o Lula sempre me surpreende. Todos viram que ‘O Cara' não apareceu nem para cumprimentar o Obama, dizendo que não poderia ir por causa da festa de aniversário do filho. O que levaria o Lula a trocar o Obama pela festinha do filho, senão para evitar ofuscar ainda mais a apagadíssima Dilma?
‘O Cara’ foi de uma finesse digna de um gentleman.
Surpreendente!


GermanoCWB
Março de 2011

Ditadura militar ???

Gostei ! Acho que só esqueceu de dizer que nenhum militar ficou rico no governo, fosse presidente ou fosse subalterno.

DITADURA MILITAR ????
( Jornalista PAULO MARTINS – GAZETA DO PARANA)


Está aí uma ditadura pior do que aquela que hoje insistem em apelidar de ‘ditadura militar’. Como nos dias de hoje, naquele período fui também um crítico. Não lembro de ter sido perseguido, como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que, por falta de argumento para uma retórica razoável, apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo ‘ouvi dizer’. 
Que ditadura era aquela que me permitia votar ? Que nunca me proibiu de tomar uma cervejinha num desses bares da vida após as vinte e três horas ? Ou num restaurante de beira de estrada ?
Que ditadura era aquela que (eu não fumo) nunca proibiu quem quer que seja de fumar?
Que ditadura era aquela que nunca usou cartão corporativo para as primeiras damas colocarem até botox no rosto ou para outros roubarem milhões de reais do povo brasileiro ?
Vi, sim, perseguições, porém contra elementos de alta periculosidade à época, como o eram os Zés Dirceus, Renans, Lulinhas, Zé Genoino, Dilma Roussef – a Estela – Marco Aurélio Garcia, Diógenes, o assassino do Capitão Schandler, como os que colocaram bombas em lugares públicos, como aquela no aeroporto de Guararapes, cujo resultado foi a morte de gente inocente, ações de subversivos que desejavam implantar no Brasil um regime comunista, e para tal seguiam planos de formar nas selvas o que hoje, na Colômbia, chamam de FARCs.
Que ditadura era aquela que permitia que a oposição combatesse o governo, como ocorria com deputados como Ulisses Guimarães, apenas para se citar um nome?
Que ditadura era aquela que jamais sequer pensou em proibir a população de usar armas para se defender, como hoje criminosamente pretendem ?
Que ditadura era aquela que em nome da democracia, jamais admitiu invasão de propriedades e jamais sustentou bandidos com cestas básicas em acampamentos e jamais impediu a policia de agir, como a ditadura de hoje ?
Que ditadura engraçada aquela que chegou a criar até partido de oposição! Curiosa essa democracia de agora, em comparação ao que chamam de ‘ditadura militar’, ‘democracia que permite que ladrões do dinheiro público continuem ocupando cadeiras no parlamento e cargos no governo e tolera até mesmo um presidente alegar que ‘não sabia’, para fugir de sua responsabilidade para com a causa pública.
Que ditadura militar era aquela que jamais deu dinheiro de mão beijada para governantes comunistas, amigos de presidente, como ocorre com a ditadura de hoje e, contra a qual não nos permitem sequer contestação ?
Que ditadura era aquela que jamais proibiu a revelação das fuças de bandidos em foto e TV como ocorre na ‘democracia’ de hoje, numa gritante e vergonhosa proteção do meliante, agressor da sociedade ? Escuta telefônica, eis mais uma ação da ‘democracia’ de hoje e proibida à época ‘daquela ditadura militar’.
Ah…é verdade…Aquela ditadura proibia casamento de homem com homem, sexo explícito na TV alcançando crianças, proibia a pouca vergonha e não dava folga para corruptos que eram cassados quando prevaricavam, sem permitir que a sociedade fosse punida com a permanência no palco da corrupção dos delinqüentes, que hoje fazem CPIs para tapearam a sociedade e se escalam às mesmas como raposas cuidando do galinheiro.
Caetano Veloso está quieto em relação a essa ditadura que hoje aí está. Apostasia de ’seu ideal’? À época lançou a música ‘É proibido proibir’. Hoje se cala. O que ajudou a promover, junto com Chico Buarque, Gilberto Gil e outros, está no poder. Que pelo menos altere o nome da música para os dias de hoje para: ‘É permitido proibir’. E que vá se catar.
Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública?
Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.?
A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos.
É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas.
Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora “contribuição”).
Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical.

Francisco C. Weffort – Jornal O Globo

O costume de comemorar aniversários

Como surgiu o costume de comemorar aniversários.

De acordo com o livro The Lore of Birthdays (‘A Sabedoria dos Aniversários’, sem tradução em português), dos antropólogos americanos Ralph e Adelin Linton, aniversários merecem comemorações desde o Egito antigo, ou seja, a moda surgiu por volta de 3000 a.C. Tanto os egípcios quanto os gregos, que adotaram o costume, restringiam as comemorações apenas a seres superiores: faraós e deuses.

Com o tempo, o hábito foi se estendendo aos mortais e contaminou também os romanos, que davam o privilégio ao imperador, a sua família e aos senadores. Nos primórdios do cristianismo, o costume foi abolido por causa das suas origens pagãs.

Foi só no século 4 que a Igreja começou a celebrar o nascimento de Cristo, o Natal.

Daí, ressurgiu o hábito de festejar aniversários e pouco a pouco foram surgindo as peças simbólicas: o bolo, as velinhas, o ‘Parabéns a Você’ etc. 



Como capturar porcos selvagens

Você sabe como se capturam porcos selvagens?
Não?




Então leia, aprenda e reflita.
Abs
Germano
Você sabe como capturar porcos selvagens?
Havia um professor de química em um grande colégio com alunos de intercâmbio em sua turma. Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, o professor notou um jovem do intercâmbio que continuamente coçava as costas e se esticava como se elas doessem. O professor perguntou ao jovem qual era o problema. O aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas, pois tinha sido alvejado enquanto lutava contra os comunistas de seu país nativo que estavam tentando derrubar o governo e instalar um novo regime, um “outro mundo possível”.
No meio da sua história, ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta:
- “O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?
- “O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada.
O jovem disse que não era piada.
- “Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca, mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, voltam a comer o milho
e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito, até colocar os quatro lados da cerca em volta deles, com uma porta no último lado. Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo.”
- “Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão.”
O jovem, então, disse ao professor que era exatamente isso que ele via acontecer neste país. O governo ficava empurrando-os para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de “proteção”, cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, pagamentos para não plantar, programas de “bem-estar social”,  medicina e medicamentos “gratuitos”, sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha.
Devemos sempre lembrar que “Não existe esse negócio de almoço grátis” e também que “não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse”.
Se você percebe que toda essa maravilhosa “ajuda” governamental é um problema que se opõe ao futuro da democracia em nosso país, vai mandar esta mensagem para seus amigos.
Mas se você acha que políticos e ongueiros pedem mais poder para as respectivas classes, para tirar liberdades e dinheiro dos outros com a intenção de beneficiar “você” ou “os pobres”, então você provavelmente vai deletar este email, mas que Deus o ajude quando trancarem a porteira!
Que tal refletir um pouco?

Lei dos nós - Desafio para técnicos

Desafio para técnicos e engenheiros
1a. Lei de Kirchhoff (lei das correntes, ou lei dos nós) - Num dado nó, a soma das correntes que entram é igual à soma das correntes que saem. Ou seja, um nó não acumula carga.

2a. Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas) - A soma algébrica das tensões, num percurso fechado, é nula.

Exercício
Baseando-se nas leis de Kirchhoff, equacione as figuras abaixo:


Elvis Presley - Unchained Melody

Elvis Presley - Unchained Melody.
A última apresentação de Elvis Presley, em 21 de junho de 1977.
56 dias depois, em 16 de agosto de 1977, ele estaria morto, aos 42 anos de idade.


A higiêne na idade média e nossos costumes


- Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o sumptuoso palácio não tem banheiros.

Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorizantes, muito menos papel higiénico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.

Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1500 pessoas, sem a mínima higiene.

Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas.

A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositadamente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene).

Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada.

O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, e para espantar os insectos.

Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para eles, o início do verão).

A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos “Maio” como o “mês das noivas” e a explicação da origem do buquê de noiva.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.

O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.

Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês “don’t throw the baby out with the bath water”, ou seja, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.

Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais – cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão “está chovendo canivete” tem o seu equivalente em inglês em “it’s raining cats and dogs” (está chovendo gatos e cachorros).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada.

Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.

Os copos de estanho eram usados para cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.

Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão. A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver.

As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.

Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria “saved by the bell”, ou “salvo pelo gongo”, expressão usada por nós até os dias de hoje.



Escola Sem Partido - Virando o jogo

Conheça e divulgue o ‘Escola Sem Partido
Não deixe seu filho ser doutrinado politicamente nas escolas.
Essa não é a função dos professores e nem da escola.
Você é responsável pelo que fazem com o seu filho fora de casa!




Não se omita!
Abraços
Germano
VIRANDO O JOGO

EscolasemPartido.org está fazendo quatro anos. Nesse meio tempo, embora tenhamos obtido algumas vitórias, ficou claro que nossos adversários são infinitamente mais poderosos que nós. E o que é mais grave: enquanto eles estão agindo no mundo real – nas salas de aula, nos auditórios, nos governos, nas editoras, etc. –, nós estamos apenas esperneando na internet.

Meditando numa forma de superar essa desvantagem numérica e estratégica, ocorreu-nos a idéia de levar uma amostra significativa dos fatos cujas provas temos acumulado no ESP ao conhecimento do Ministério Público e pedir o ajuizamento de uma ação civil pública para obrigar as escolas públicas e particulares, do ensino fundamental e médio, e os cursinhos pré-vestibulares a afixar, em locais onde possam ser lidos por estudantes e professores, cartazes com a relação de deveres do professor elaborada pelo ESP, a fim de que os alunos, devidamente informados do direito que têm de não ser doutrinados por seus mestres, possam exercer eles próprios a defesa desse direito.

Essa representação, redigida e encabeçada pelo coordenador do ESP, o advogado Miguel Nagib, acaba de ser apresentada ao Ministério Público do Distrito Federal por um grupo de pais, estudantes e ex-estudantes de Brasília.

A iniciativa, contudo, não precisa e não deve ficar circunscrita ao Distrito Federal. Como se sabe, a instrumentalização do conhecimento para fins político-ideológicos é um problema que afeta praticamente todas as escolas brasileiras. Sendo assim, a mesma representação pode ser apresentada aos órgãos do Ministério Público de todas as cidades brasileiras.

Qualquer pessoa pode levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que demonstrem a ocorrência de lesão a direitos coletivos ou difusos, e pedir ou sugerir a adoção das providências que julgar apropriadas. Não há ônus algum; o direito de petição aos Poderes Públicos é garantido pela Constituição Federal (art. 5º, XXXIV, ‘a’).

Se exercermos esse direito constitucional – como já fizemos em Brasília –, poderemos deflagrar um movimento de grande envergadura, levando a órgãos do Ministério Público de centenas de cidades brasileiras uma denúncia formal e fundamentada contra a prática da doutrinação ideológica nas escolas e pedindo providências concretas para combatê-la.

Com essa finalidade, oEscolasemPartido.org colocou à disposição dos interessados uma cópia da representação e do arquivo de provas que a instrui. Para baixá-los, clique AQUI. É só preencher, imprimir, assinar e dar entrada no órgão do Ministério Público de sua cidade.

Se tiver alguma dúvida,escreva-nos.

Não deixe de fazer o que é certo, acreditando que outra pessoa o fará; se todos agirem assim, o certo acabará não sendo feito por ninguém.

– Visite e divulgue o www.escolasempartido.org

Pegadinha - Espelho mágico no banheiro


No lugar do espelho tem só um vidro comum, mas do outro lado há uma cópia exata do banheiro.
Duas atrizes gêmeas completam a pegadinha.


My Sweet Lord - George Harrison

Segue uma espetacular apresentação da música My Sweet Lord de George Harrison, durante o show chamado ‘Concert for George‘.
A música é interpretada por Billy Preston (aquele que acompanha os Beatles ao piano durante a gravação do disco/filme Let it Be), e que aqui também toca o piano.
Nas guitarras estão Eric Clapton e o filho do George, Dhani Harrison, de camisão branco, e que parece a reencarnação do pai, de tão parecido.
Na bateria está Ringo Starr e, no piano, Paul McCartney.
Em outra parte do show apresenta-se Anoushka Shankar, filha de Ravi Shankar, mentor espiritual de George, e que também acompanhou os Beatles em algumas músicas de sua fase dita psicodélica.
Esse show aconteceu no Royal Albert Hall, Londres, em 29 de Novembro de 2002, um ano após a morte de George.
Eu apresento abaixo uma tradução livre e resumida das informações que encontrei no site oficial do evento ‘Concert for George‘.
Em 29 de Novembro de 2002, um ano após George nos deixar, seus amigos mais próximos se reuniram para celebrar sua vida da única forma que conhecem – tocando sua música. Este fantástico e histórico evento foi capturado em filme e terá uma apresentação limitada, começando em 24 de Setembro.
A primeira parte do show permite um contato com o lado espiritual de George com a apresentação de Anoushka Shankar com uma orquestra de músicos indianos, interpretando uma música de seu pai e mentor espiritual de George, Ravi Shankar. A peça se chama Arpan, e nela Ravi expressa aspectos dos anseios espirituais de George. Em Artan, Eric Clapton toca um solo acústico.
A segunda metade dá ao público uma rara oportunidade de ver a turma do Monty Python apresentando algumas das piadas preferidas de George, incluindo a participação de convidados- surpresa, entre eles Tom Hanks. Essa parte é para homenagear o conhecido bom humor de George.
Nessa noite Eric e os amigos convidados apresentam a performance de suas vidas, cantando as músicas de George. Todos os músicos com quem George trabalhou ao longo dos anos, desde os Beatles até os Traveling Wilburys, dedicaram seu tempo para aprender as músicas e tocá-las como um tributo ao seu querido amigo.
Eric Clapton lidera a banda com Jeff Lynne, cantando I Want To Tell You, Inner Light e Give Me Love. Jools Holland e Sam Brown trazem Horse To The Water, em sua primeira apresentação ao vivo. Tom Petty and the Heartbreakers vem com uma versão particular de Taxman e de I Need You, além de uma música dos Wilburys, Handle With Care.
Ringo Starr emociona a todos pelas lágrimas nos olhos durante a apresentação de Photograph, uma música que ele escreveu junto com George, e que parecia mostrar como cada um se sentia.
Paul McCartney recém-chegado de sua turnê mundial, regalou a todos com um pouco de Ukulelê – um dos instrumentos preferidos de George – e juntou-se a Eric para While My Guitar Gently Weeps e For You Blue.
Billy Preston cantou My Sweet Lord e, então, a banda entrou tocando uma versão pesada de Wah-Wah.
Joe Brown fechou a noite com um velho sucesso: I’ll See You In My Dreams, um apaixonado e apropriado sentimento.
Foi um grande show para um dos mais amados homens de sua geração.
Nós nos lembraremos sempre de George e de sua noite e, e temos a esperança de vê-lo em nossos sonhos.
Uma apresentação limitada começará com premiéres em Los Angeles, Nova Iorque, Londres e Tóquio, seguindo-se a realização de dois DVDs (o concerto completo e a versão teatral com extras), até Novembro de 2003. O filme será dirigido por David Leland e produzido por Ray Cooper, Olivia Harrison e Jon Kamen.
Todas as receitas auferidas com o show, com a versão teatral e com os DVDs, reverterão para a Fundação de Caridade Mundo Material (The Material World Charitable Foundation), fundada por George em 1973.
Agora assista o vídeo e se quiser saber o nome de todos os participantes, visite o site oficial: Concert for George.


GermanoCWB


Música Volare - Gipsy Kings

Você gosta de música italiana?
Gosta de ‘Volare’?
Gostaria de aprender a cantá-la?
Então basta seguir esse método simples apresentado no vídeo abaixo, em uma versão do Gipsy Kings.
Divirta-se.
GermanoCWB


Antiamericanismo - Doença infantil

Copiado descaradamente do blog do Rodrigo Constantino, economista e escritor, em setembro de 2007.

Leia este e outros artigos do Rodrigo Constantino em:http://rodrigoconstantino.blogspot.com
“Gente idiota existe no mundo todo, em especial no Brasil, onde ainda se idolatra o marxismo, por exemplo. Mas seria bom se os brasileiros conseguissem superar essa doença infantil que é o antiamericanismo, já beirando níveis patológicos por aqui. Afinal, a inveja é uma droga!”

Rodrigo Constantino


“O objetivo do terceiro-mundismo é acusar e, se possível, destruir as sociedades desenvolvidas, não desenvolver as atrasadas.” (Jean-François Revel)
Está estampado na capa do jornal O Globo este sábado a foto de um dos 18 gerentes de imprensa do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Kevin Neuendorf, ao lado de uma mensagem que escreveu no quadro onde se lê “Welcome to the Congo!”. Depois, ao lado de um higienizador de ambientes, ele tentou se explicar, alegando que estava se referindo ao calor carioca. Não tardou a aparecer gente atacando os americanos, em geral, por preconceito. O sentimento de inferioridade nacional é tão grande, e o antiamericanismo tão irracional, que qualquer coisa é pretexto para condenar o “império” do norte.

Existem dois absurdos muito evidentes nessa postura de muitos brasileiros, que usam esse episódio para falar de “preconceito dos americanos”. Em primeiro lugar, fica claro o coletivismo tosco dessa gente, que usa o caso isolado de um sujeito para extrapolar para toda a nação a culpa. Ora, se um brasileiro qualquer falar algo sobre os Estados Unidos, isso jamais será sinônimo do que os brasileiros em geral pensam. Somente cupins, acostumados a “pensar” como uma colônia de insetos gregários, apelariam para tal generalização absurda. Em segundo lugar, esses brasileiros ignoram, ao acusar de preconceito esta comparação feita com o Congo, que estão sendo, eles mesmos, preconceituosos com os congoleses! Quer dizer que é humilhante comparar o Brasil ao Congo? Por quê? Por que seria xingamento isso? Os congoleses não podem se sentir ofendidos por serem comparados com o Brasil? Se o critério é o desenvolvimento, então seria ofensivo alguém chegar aos Estados Unidos e escrever “Welcome to Brazil”, certo? É triste ser para os Estados Unidos o que o Congo é para o Brasil…

Na verdade, como carioca, posso falar que outro dia mesmo estava comentando o calor do nosso “inverno”. Não, não sou daqueles que logo conclui que o aquecimento global é para valer, por culpa dos homens, e que o mundo vai acabar em breve se nada for feito. Esse alarmismo malthusiano, cheio de interesses obscuros por trás, não me convence, por vários motivos que não são tema desse artigo. Mas o fato é que nosso inverno é quente mesmo. Quando eu visitei Moscou na primavera, cheguei debaixo de neve, num frio insuportável. Se eu tivesse dito que aquilo parecia o Pólo Norte, seria acusado de preconceito? E se fosse preconceito, seria com Moscou ou com o Pólo Norte?

O presidente Lula, recentemente, fez um apelo para que os brasileiros não falassem mal do Brasil lá fora, e ainda afirmou que os suíços não faziam isso. Em primeiro lugar, é mentira. Muitos suíços criticam sua nação. Criticar é fundamental para quem deseja melhorar. Em segundo lugar, vamos combinar que há muito menos o que ser criticado na Suíça em relação ao Brasil. O presidente parece ser daqueles que acham que, se o fato for ignorado, o fato desaparece. Se um filho tem problemas com drogas, por exemplo, basta não comentar isso, fingir que está tudo normal, e tudo ficará normal. É a primazia da mente acima da primazia da realidade. Algo como as mensagens bobas de livros da auto-ajuda, onde basta repetir em frente ao espelho que somos perfeitos e assim seremos. Uma obesa pode repetir quantas vezes quiser que é linda e magra, mas se não fechar a boca e fizer exercícios, continuará obesa. Como seria fácil se a realidade pudesse ser transformada apenas com o desejo da mente!

No programa Manhattan Conection de algumas semanas atrás, Diogo Mainardi teve uma tirada muito espirituosa, quando Lucas Mendes lhe perguntou se o Brasil seria uma Suíça perto do Cazaquistão. Ele disse que o Brasil seria um Cazaquistão perto da Suíça! Encarar os fatos da realidade faz bem. Não é por acaso que os Estados Unidos são o que são. Lá a crítica é freqüente, ácida e muitas vezes até mentirosa, como nos “documentários” do aclamado Michael Moore, ídolo dos invejosos tupiniquins. Os Estados Unidos, com imprensa livre, estão sempre sob constante ataque dos próprios americanos, e isso força uma melhoria através da pressão popular. O já citado Michael Moore, que usa e abusa de manipulações em seus filmes, gosta muito de criticar os Estados Unidos e falar bem até mesmo de Cuba. Mas o fato é que ele pode fazer isso à vontade nos Estados Unidos, enquanto se fosse o contrário, já teria sido fuzilado no paredón cubano faz tempo. Fidel não gosta muito de ser criticado.

Os brasileiros que sofrem da doença infantil do antiamericanismo são tão caras-de-pau que costumam comparar nossa minúscula elite com todo o povo americano. Esquecem que a classe média americana é gigantesca, e a palavra medíocre vem de média. Sim, é verdade que o americano médio nem mesmo sabe a capital do Brasil. Mas, cáspita! Por acaso o brasileiro médio sabe a capital da Índia ou da China?! Até mesmo a capital dos Estados Unidos, país mais rico e importante do mundo, é desconhecida pela maior parte dos brasileiros. Por que então o americano médio deveria saber a capital de um país pouco relevante no comércio internacional como o Brasil? Que tal compararmos as taxas de analfabetismo, incluindo o funcional, tão comum por aqui, entre o povo americano e o povo brasileiro, em geral? Isso os antiamericanos não fazem…

Por fim, acusar os americanos de xenofobia e preconceito contra estrangeiros parece um tanto esquisito quando lembramos que lá residem pacificamente milhões de brasileiros, mexicanos, cubanos, porto-riquenhos, chineses, indianos, judeus, irlandeses etc. Os Estados Unidos foram criados na base da imigração. Nos últimos anos, receberam milhões de imigrantes novos, tendo que gerar postos de emprego para essa massa de gente que foge de seus países de origem em busca de melhores oportunidades. Ainda assim, está com uma taxa de desemprego de apenas 4,5% e economia crescendo mais que a nossa, mesmo partindo de uma base muito maior. Creio que isso é que deve incomodar mesmo essa turma antiamericana, que vive sonhando com o dia em que o “império” será destruído. Keep dreaming…

O ato do americano Kevin Neuendorf pode ser encarado como um ato infeliz, sem dúvida. Gente idiota existe no mundo todo, em especial no Brasil, onde ainda se idolatra o marxismo, por exemplo. Mas seria bom se os brasileiros conseguissem superar essa doença infantil que é o antiamericanismo, já beirando níveis patológicos por aqui. Afinal, a inveja é uma droga!

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