quinta-feira, 29 de março de 2007

Dicas de trânsito para os motoristas curitibanos

Esse texto circula há anos, mas sempre é bom relembrar para ver se surte algum efeito. 


Dicas de trânsito para Curitiba

Dicas rápidas para não foder os outros motoristas que sabem dirigir no caótico trânsito de Curitiba.

1. No sinaleiro, deixe a porra da primeira marcha engatada e quando o sinal abrir arranque. Não espere que o lazarento de trás tenha que te lembrar, retardado! 2. Você dirige um carro e não uma jamanta, certo? Portanto, você não precisa usar a porra da pista da esquerda antes para virar para a direita.

3. Quando um outro motorista der pisca avisando que precisa entrar na pista que você está, deixe de ser filho da puta e deixe o cara passar.   Certamente vai acontecer com você um dia e você não vai querer se estressar.
4. Faixas no asfalto das rápidas e ruas com mais de uma pista não são para enfeite nem para se basear por onde tem que andar, e se você não tem inteligência suficiente para saber onde estão as rodas do seu carro, melhor andar de bicicleta que as rodas são vistas de onde você está sentado.5. Se você não sabe fazer baliza, tenha humildade para parar num estacionamento e não foda a vida de quem tá com pressa. Ah! Se você não gosta do seu carro, problema seu. Isso não quer dizer que os outros motoristas acham legal que fiquem dando totó nos seus carros para saber se está perto.6. Largue de ser cavalo e aprenda que se a merda da placa do radar diz 60Km/h, é 60 de verdade, e não é 20Km/h disfarçado, porra!

7. A vida anda muito corrida, por isso, se você gosta de passear pelo centrão a 30Km/h, faça isso às 05h00 da manhã de domingo, imbecil!

8. Essa é boa! Que tal dar sinal de que vai entrar em alguma rua se você percebe que tem algum motorista esperando sua importante escolha?

9. Se o cuzão do seu namorado vai te deixar na frente do shopping, deixem as preliminares para um local apropriado. Certamente não vai ser a última vez que você o vê, portanto, dê tchau e suma do carro!

10. Essa é pra você, frustrado sexual que adora botar o rabo numa   Harley: por que você não bota a sua orelha na merda do escapamento aberto e acelera? Todo mundo sabe que o barulho da sua moto é inversamente proporcional ao seu tato com as mulheres (ou com o tamanho do seu pinto)!
11. Nossa, um acidente! Qualé, nunca viu uma lanterna quebrada?
Então você não precisa ficar olhando com cara de retardado pra qualquer coisinha que acontece no trânsito e andando como se estivesse num cortejo fúnebre.
12. Só pra descontrair: saiba que todo mundo tira você pra comédia quando te vêem com a cara colada no volante. Assim não precisa nem usar o cinto de segurança. Num  acidente a sua cara e o painel vão virar a mesma coisa com ou sem cinto.
13. Respeite o ciclista! O pára-choque deles é o próprio corpo!
Você não atropelaria tua mãe né ?
SE VOCÊ NÃO PASSAR ADIANTE, SEU BRAÇO NÃO VAI CAIR E VOCÊ NÃO VAI FICAR 7 ANOS SEM TRANSAR, MAS QUANDO FIZEREM UMA CAGADA NA FRENTE DO SEU CARRO, LEMBRE-SE QUE VOCÊ NÃO COLABOROU E NÃO ADIANTA RECLAMAR...!
 
  

Como não perder a liberdade - para meditar

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
       Como não sou judeu, não me incomodei.
       No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
       Como não sou comunista, não me incomodei .
       No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
       Como não sou católico, não me incomodei.
       No quarto dia, vieram e me levaram;
       já não havia mais ninguém para reclamar..."


       Martin Niemöller, 1933 ,
       símbolo da resistência aos nazistas.


       =======================================


       Parodiando o pastor protestante Martin Niemöller,
       símbolo da resistência nazista:


       "Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
       Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;


       Depois fecharam ruas, onde não moro;


       Fecharam então o portão da favela, que não habito;


       Em seguida arrastaram até a morte uma criança,
       que não era meu filho..."


       Claudio Humberto, 09 FEV 2007


       =======================================


       Primeiro levaram os negros


       Mas não me importei com isso
       Eu não era negro


       Em seguida levaram alguns operários
       Mas não me importei com isso
       Eu também não era operário


       Depois prenderam os miseráveis
       Mas não me importei com isso
       Porque eu não sou miserável


       Depois agarraram uns desempregados
       Mas como tenho meu emprego
       Também não me importei


       Agora estão me levando
       Mas já é tarde.
       Como eu não me importei com ninguém
       Ninguém se importa comigo.


       É PRECISO AGIR


       Bertold Brecht (1898-1956)


       =======================================


       Mas o primeiro deles, foi Maiakovisky - poeta
       russo "suicidado"  após a revolução de Lenin -
       que escreveu ainda no início  do século XX :


        Um  passeio  com  Maiakovisky
       Na primeira noite
       eles se aproximam
       e colhem uma flor
       de nosso jardim.
       E não dizemos nada.


       Na segunda noite,
       já não se escondem :
       pisam as flores,
       matam nosso cão,
       e não dizemos nada.


       Até que um dia,
       o mais frágil deles,
       entra sozinho em nossa casa,
       rouba-nos a lua,  e,
       conhecendo nosso medo,
       arranca-nos a voz
       da garganta.


       E porque não dissemos nada,
       já não podemos dizer nada.
       ========================================


       Tudo que os outros disseram foi depois de ler Maiakovisky.
       Incrível é que após mais de cem anos dessa lição, ainda nos encontremos tão desamparados, inermes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que
       vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio : porque a palavra, há muito se tornou inútil.

Conheça seu direito na fila do banco

 Atenção: O texto não é meu. Infelizmente recebi assim, sem assinatura.

Cada um deve se interessar e buscar a lei em seu estado e em seu município, para fazer valer seus direitos.

GermanoCWB

Leiam também a dica do leitor Raphael, visitando o blog 'Estudando o Direito'

( http://estudandoodireito.blogspot.com/2007/10/banco-condenado-indenizar-por-longa_22.html), sobre a condenação imposta ao Banco Itaú.

Obrigado Raphael

Abraços

GermanoCWB





Cada um de nós tem que exigir seus direitos, pois estamos cheios de tantas OBRIGAÇÕES......


"Muito interessante!!



Vivi hoje, novamente uma experiência, que confirmou uma suspeita quando fui a um banco alguns dias atrás. Há cerca de um mês eu entrei  no Banco Itaú, na Lapa para fazer um pagamento, e quando vi o tamanho da fila, pensei, vou ficar horas aqui dentro.

Foi quando me lembrei de recente Lei que entrou em vigor na Capital paulista (e no Brasil), que regula o tempo máximo de espera em fila bancária.

Salvo engano, são 20 (vinte) minutos em dias normais, e 30 (trinta) em dias de pagamento de pensionistas do INSS. Assim sendo, solicitei a um funcionário a senha com o horário de entrada na fila, pois se o tempo excedesse eu encaminharia o papelucho para a Prefeitura multar o banco.

 Entrei na fila, e notei que de repente aquele apito que sinaliza caixa desocupado, começou a tocar com maior freqüência, e a fila foi diminuindo rapidamente. Quando cheguei ao caixa e passei a ele o pagamento e o dinheiro, ele solicitou a senha, para autenticar, e eu fiquei intrigado.
No meio de tantos clientes, como ele sabia que a senha estava comigo??? Examinei então os dois horários, entrada e saída e constatei... Foram 17 minutos de fila. Ótimo!!! Eu esperava ficar mais de uma hora. Achei que quando eu pedi a senha, o gerente colocou mais caixas e o atendimento fluiu rapidamente.


Hoje, fui novamente ao mesmo banco e dei de cara com a mesma fila imensa! Não tive dúvida. Procurei um funcionário e pedi a senha. Ele fazendo cara de #####, perguntou... Que senha??? Não tem senha. Entre na fila. Eu insisti e ele disse que não sabia de senha nenhuma...

Procurei nos caixas e notei uma plaqueta discreta que dizia:
"Se  necessitar senha solicite ao caixa".
Pedi a senha ao caixa, e ele fez outra cara de ###### e disse "que senha?". Parece que os funcionários já estão treinados a não fornecer a senha. Então eu exigi, "a senha que diz o horário que eu entrei na fila. É lei". O caixa meio contra vontade forneceu a senha e eu entrei na fila.

No início, continuou lenta, quase não andava. De repente, o mesmo fenômeno, começou a apitar que não parava mais, e a fila foi rapidamente diminuindo. Quando cheguei ao caixa, desta vez não foi surpresa, ele pediu a senha pra autenticar, e após a autenticação, ele se virou para uma senhora que circulava por traz dos caixas, com cara de gerente, a em resposta à pergunta dela de "e aí?? Tudo bem??? O caixa respondeu...."BELEZA"...

Matei a charada...."BELEZA" foi à constatação que o caixa fez.
Fui atendido em 14 (quatorze) minutos. E a gerente então deu um sinal  que eu entendi, que seria para alguns dos caixas voltarem para os locais de onde foram retirados  para atender ao público.
Bancos têm o suficiente para atender dignamente o público, porém, eles são desviados para outras funções mais lucrativas, tais como vender seguro por telefone, etc. etc., enquanto os idiotas dos clientes ficam na fila. Este aqui não fica mais... Cada vez que entrar em um banco, seja na capital ou em qualquer outro município, eu peço a senha com o horário.

Vamos lutar por esse direito obtido! Não sejamos bobos...

Vamos pedir a senha.
POR FAVOR, DIVULGUEM A TODOS OS "CLIENTES" DE BANCO.

Excelente! Vamos Pedir a senha. É lei.
VAMOS EXIGIR NOSSA SENHA.
Fila em bancos, nunca mais!

Piada do padre e o político

Certo padre recebia um jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia.


Um político da região e membro da comunidade foi convidado para entregar-lhe o presente e proferir um pequeno discurso.


O político se atrasou e o sacerdote, então, decidiu proferir umas palavras:


"Como o tempo passa rápido... apesar desse tempo todo, ainda me lembro como se fosse hoje, da primeira confissão que ouvi. Pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou me disse que tinha roubado um aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, também tinha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe e com namorada do dono da empresa de ônibus.
Sempre que tinha oportunidades, se dedicava ao trafico e a venda de drogas e para concluir, confessou que tinha transmitido uma doença à própria irmã".


"Fiquei assustadíssimo...


Mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo mais gente que em nada se parecia com aquele homem... Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio".


Justo nesse momento chega o político, e foi lhe dado a palavra para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso dizendo:


"Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa paróquia... Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar com ele... ainda me lembro da cara de assustado dele".

Avião russo SU-30MK

In Flight Demo Soviet SU-30MK Fighter

Este é um vídeo de demonstração de vôo do caça Russo SU-30MK .

Você não vai acreditar no que vai ver.

O caça ‘estola’ em alta velocidade e pára em questão de segundos.

Provavelmente nenhum outro caça tenha essa capacidade.

Ligue o som e assista ao vídeo:


O horizonte é verde-oliva

Depois de ler esse texto, leia também:

- Apagão aéreo

 - Apagão aéreo 2 - Ele não sabia de nada

- Apagão aéreo 3 - o que a imprensa não conta 


GermanoCWB

O horizonte é verde-oliva

http://jbonline.terra.com.br/editorias

Augusto Nunes - Manaus

Encarregado de buscar algum tipo de ajuda para o combate a crônicas carências que prejudicam o desempenho do 5º Batalhão de Infantaria da Selva, o capitão do Exército pousou em Brasília dias depois de ter deixado São Gabriel da Cachoeira, no Alto Rio Negro. Fica ali a sede da unidade que reúne 450 militares e monitora a movimentação de outros 300 soldados distribuídos por meia dúzia de destacamentos. A esse pequeno contingente - menos de mil cidadãos fardados - cumpre manter incorporada ao mapa do Brasil a região da Cabeça do Cachorro, uma vastidão territorial nas vizinhanças da Colômbia e da Venezuela.


Caso se limitassem à vigilância das fronteiras, já seriam poucos. Mas os homens e mulheres do 5º BIS cuidam de muito mais.


O Ibama mantém na região dois funcionários. Crachás do Incra e da Funai aparecem por ali com a periodicidade dos cometas. A Polícia Federal anda ocupada demais com metrópoles conflagradas. Poupadas de sobressaltos, quadrilhas internacionais usam o transporte fluvial para enriquecer com o tráfico de drogas. Faltam hospitais, médicos, remédios, escolas. O poder público é o grande ausente naquele mundo. Sobrou o Exército. E sobra para o Exército.


É nos quartéis que procissões originárias de comunidades ribeirinhas, aldeias indígenas ou da periferia flagelada das cidades buscam assistência médica, professores, comida, proteção contra pastores da desordem e incendiários das matas.


Castigados por soldos raquíticos e verbas mofinas, os militares fazem o que podem. Parece pouco. É muito para para os mais aflitos. Para alguns, é a vida. Fosse mais sensato o país, seriam escancaradas ao emissário do 5º BIS as portas de todos os gabinetes da capital. Mas isto é o Brasil.


Do aeroporto, o capitão seguiu para a conversa com um alto funcionário do Ibama. Talvez conseguisse algum socorro. A audiência fora combinada semanas antes. O oficial teve de esperar duas horas até ser recebido pela carranca atrás da mesa. Com polidez, registrou que o atraso o impediria de cumprir compromissos igualmente relevantes. O anfitrião não gostou do que ouvira. - Quando vocês mandavam no Brasil, não falavam com ninguém - irritou-se. - Só recebiam a gente na cadeia.


O oficial reagiu serenamente à provocação. - Creio que o senhor está se referindo ao período dos governos militares - certificou-se. - Devo informar que tenho apenas 35 anos.


Tinha 15 quando a restauração democrática devolveu aos civis o controle do país. Nos anos de chumbo, não era sequer um brilho nos olhos dos seus pais. Mas é hostilizado com freqüência por veteranos da guerra travada num país que não conheceu. "Muitos homens do governo não conseguem entender que as coisas mudaram", lastima um general da reserva. "Prisioneiros do passado não enxergam o que fazem os 25 mil militares em serviço na Amazônia. Sem eles, o presente seria bem pior. E talvez não houvesse futuro".


Essa espécie de miopia não se manifesta entre os habitantes do lugar. Ainda são poucos para um território tão vasto, mas bastam para sepultar o "deserto verde" no mausoléu das velharias. Enquanto aprendem a conviver com a maior floresta tropical do planeta, esperam que o poder público descubra a Amazônia. E esperam que emissários dos quartéis recebam do governo o socorro negado na primavera ao capitão do Rio Negro.

Maranhão, o reino dos Sarney

MARANHÃO
Dinheiro farto
Obra e dinheiro público resultam sempre num casamento em que o contribuinte sai perdendo. Tome-se o exemplo da construção da nova sede da Assembléia Legislativa do Maranhão. O projeto previa um gasto de 17 milhões de reais. Alguém calculou mal, muito mal: 32 milhões de reais já se foram. E ainda faltam, de acordo com as novas estimativas, 30 milhões de reais para terminar a obra. A empreiteira é a Petra, a mesma que há quatro anos foi flagrada como a responsável pela construção de várias estradas-fantasma no estado – ou seja, estradas que não existiam. (Veja, 28/03/2007)

Piada da solteira e o bêbado

A solteiraUma mulher foi às compras em um supermercado perto de Casa, onde pegou:
- 2 caixas de leite integral,
- 1 dúzia de ovos,
- 1 litro de suco de laranja,
- 1 alface Americana,
- 1 kg. De café, e
- 1 pacote de bacon fatiado.

Enquanto ela passava as compras do carrinho para a esteira do caixa, um
mineirinho bêbado, seguinte na fila, a observava. Enquanto o caixa registrava as suas compras, o bêbado calmamente disse:

- Ocê deve sê sortera!

A mulher ficou um pouco espantada com a declaração, e intrigada com a
intuição do bêbado, já que, de fato, era solteira. Ela olhou os seis itens
sobre a esteira e nada viu de particular em sua seleção que pudesse
sugerir ao bêbado seu estado civil. Com a curiosidade aguçada, ela disse:

- O senhor está absolutamente correto. Mas como diabos conseguiu
descobrir isso?

E o bêbado respondeu:

- É que ocê é feia pra caraio!

Apagão aéreo

Depois de ler esse texto, leia também:

- Apagão aéreo 2 - Ele não sabia de nada

- Apagão aéreo 3 - o que a imprensa não conta


Muito interessantes os escritos reproduzidos abaixo por cientistas políticos a respeito do tema acima. Bom refletir sobre o que eles dizem.


Se verdadeiras as hipóteses apresentadas...confirma-se o que venho sentindo: Brasil, governo atual...SEM CHANCE DE MELHORAR!


Ricardo Mesquita.

Tráfico de influências no controle do tráfego aéreo


Eu insisto em bater nesta tecla do controle do tráfego aéreo, ainda que exista quem diga que este assunto não atinge eleitores do Lulla e portanto é bobagem falar deste tema. Atinge sim, tem muito eleitor deste presidente que está amargando horas em filas intermináveis nos aeroportos das maiores cidades do Brasil.


Mas nem penso em atingi-los, penso mesmo é em mostrar aos "donos da bola da vez", que não somos cegos nem apalermados, que percebemos muito bem aonde querem chegar com tantas idas e vindas, contradanças e rodeios. Afinal, como um setor que funcionava à contento (apesar de esquecido pelo governo) até setembro de 2006 entrou em colapso após o desastre da Gol ?Já é do conhecimento de todos que este setor (antes só operado por militares treinados na Escola Especial da Aeronáutica, localizada em Guaratinguetá-SP) à cada nova torre instalada durante o governo FHC, passou a contratar civis treinados por militares para exercer a função de controladores de vôo. Já houve , nestas alturas, uma quebra de regras , pois o correto seria que tais civis assumissem estas funções através de concursos públicos, mas pelo visto foram "escolhidos a dedo"......Agora, estes mesmos civis , através do Sindicato dos Controladores Civis e de seu presidente, fazem uma verdadeira campanha terrorista contra os controladores militares com o único intuito de que se desmilitarize o setor para colocar seus salários em patamares que os militares jamais sonharam receber. Mas esta não é a única vantagem pretendida. Esta, na verdade é a menor das vantagens, serviu só para motivar e fazer mover estes menores lacaios do governo na direção pretendida, pois o que o governo Lulla pretende é muito maior.


Os problemas no tráfego aéreo coincidentemente só começaram depois que estes civis contaminaram este setor com sua presença. E como coincidência não existe, concluo que eles lá foram conduzidos para fazer exatamente esta esbórnia afim de que os militares pagassem um pato que não lhes pertence.


Tudo para atender ao sonho de Lulla.

E o que é que Elle quer afinal?Elle quer que o controle de todo espaço aéreo passe para mãos de civis militantes petista, o que vale dizer, para as sôfregas mãos do próprio governo Lulla.
Afinal, quem já não soube que se Marta assumir a Pasta do Turismo, Lulla passará o controle da INFRAERO para este Ministério? Pode-se acreditar num absurdo deste?
É mais um Ministério a ser politizado, politicando sobre matéria da qual nada entende, mas cujas futuras decisões com certeza vão atender às expectativas e à gula deste presidente do Brasil.
Mas há mais considerações à fazer à este respeito:1)A sincronicidade com que agem Chavez, Evo Morales, Nestor Kirchner e Lulla é no mínimo instigante, pois eles seguem uma partitura para ser executada à oito mãos, de autoria de um delirante ancião-maestro que rege a batuta desde sua ilha caribenha.
Haja vista que o montonero presidente Kirchner assinou decreto semana passada desmilitarizando o setor de controladores de tráfego aéreo da Argentina. Três dias depois, jornais porteños já publicavam matéria mostrando que os argentinos estão agora com receio de viajar, pois se o sistema aéreo argentino já não era confiável por ser obsoleto, passando para mãos de civis ficará mais arriscado ainda empreender viagens.
2)O ex-Diretor do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) Brigadeiro Vilarinho, após ser exonerado deu entrevistas onde deixou claro que, enquanto respondeu por seu cargo enviou ao governo federal por diversas vezes solicitação de investimento no setor , pedidos estes que foram simplesmente ignorados.
Pior que isso, soube-se depois que no primeiro mandato, a verba destinada ao setor de controle aéreo foi desviada para o Programa Fome Zero.
Foi assim que a lâmpada apagou...lembram desta música?
No caso o que apagou foi outra coisa.


Agora pergunto se o Brigadeiro Vilarinho, até por respeito à sua patente e aos anos que dedicou ao DECEA não mereceria o direito de explicar melhor esta questão numa CPI do Apagão Aéreo. Eu gostaria muito de ouvi-lo, e como eu, milhões de brasileiros. Mas parece que os deputados não estão no Parlamento para servir à vontade do povo mas sim para jogar água nas inúmeras fogueiras governamentais.
Ainda mais agora que o bombeiro-mor Chinaglia assumiu a posse da mangueirona mestra.

Mas eu insisto, e se outros como eu insistirem também, quem sabe conseguimos manter acesa ao menos a lamparina da esperança . Esperança de ver a verdade vir à tona, de ver a justiça ser feita para com os militares, de ver os verdadeiros fins desta tramóia toda vir à luz.

Porque no final das contas quem mais sairá ganhando neste imbróglio todo (se vingar tudo o que elles pretendem) será Hugo Chavez que investe como louco em aeronaves de guerra e que deseja mais que tudo o controle do espaço aéreo da América do Sul. Fora que ficará muito mais fácil também para os aviões de narcotraficantes colombianos, venezuelanos e bolivianos fazerem seu droga-turismo. E os guerrilheiros das Farcs poderão trocar drogas por armas e vice-versa com muito mais tranqüilidade com os traficantes dos morros cariocas e de todo Brasil.

Afinal, se o setor de tráfego aéreo envolve a Segurança Nacional, ninguém melhor que militares para cuidar dele !

Mara Montezuma Assaf


O apagão pode, a CPI não!



Caos aéreo - Governo não consegue impedir novos transtornos para milhares de passageiros, mas mantém bloqueio às investigações do Congresso


Lorenna Rodrigues do Jornal do Brasil - Brasília


Forte, até agora, para impedir que o Congresso instale a CPI proposta para investigar o caos do transporte aéreo, o governo continua incapaz de evitar o próprio apagão. Ontem, o caos que voltou a tomar conta dos aeroportos desde domingo causou atrasos em 455 vôos, em todo o país, até o início da noite. De acordo com a Infraero, 30,1% dos 1.510 vôos programados decolaram com atraso superior a uma hora. Segundo o Ministério da Defesa, os atrasos refletiram ainda a pane no sistema de gerenciamento de vôos do Centro de Controle de Brasília (Cindacta 1), ocorrida na manhã de domingo, e as chuvas que levaram ao fechamento do Aeroporto de Congonhas, no fim de semana.


A explicação parece não ter convencido o presidente Lula. Ontem, Lula convocou para uma reunião "de emergência" o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, além de representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Infraero. O presidente cobrou explicações e exigiu a apuração "imediata e rigorosa das causas do ocorrido".


- (O presidente) Determinou que os usuários recebam as informações de modo rápido e correto nos aeroportos e que sejam implementados equipamentos reserva eficientes e eficazes - informou nota do Ministério da Defesa.


Apesar de a Aeronáutica e controladores de tráfego negarem que os atrasos estejam sendo causados por uma greve branca, a exemplo da que aconteceu no fim de 2006, a categoria voltou a pressionar o governo para retirar o controle de vôo das mãos dos militares. Amanhã, representantes dos controladores se reúnem com o ministro da Defesa para cobrar maior agilidade no processo de desmilitarização do setor, a criação de uma carreira e melhores salários.


Ontem, a situação no aeroporto de Brasília se agravou com o apagão nos painéis da Infraero. De acordo com o presidente da estatal, José Carlos Pereira, o problema foi causado por um pico de energia. A estatal abriu sindicância para apurar se houve negligência na manutenção ou operação dos painéis.


- Ninguém avisa nada, ninguém sabe dar explicação e nem os painéis funcionam. A situação é caótica - reclamou a enfermeira Kátia Montenegro, que esperava há duas horas por um vôo de Brasília para o Rio.

Piada dos advogados e contadores no trem

ADVOGADOS X CONTADORES


Três advogados e três contadores estavam viajando de trem para uma conferência.
Na estação, os contadores compraram um bilhete cada um, mas viram que os advogados compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? (perguntou um dos contadores)
- Espere e verá - respondeu um dos advogados.
Então, todos embarcaram.
Os contadores fora m para suas poltronas, mas os três advogados se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes.
Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e uma mão entregou o bilhete.
O fiscal pegou e foi embora.
Os contadores viram e acharam a idéia genial.
Então, depois da conferência, os contadores resolveram imitar os advogados na viagem de volta e economizar um dinheirinho.
Porém, com a criatividade que é peculiar da profissão de contador, resolveram melhorar.
Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os advogados compraram só um bilhete.
Para espanto deles, os contadores não compraram nenhum.
- Como é que vocês vão viajar sem passagem? (Perguntou um advogado perplexo)
- Espere e verá - respondeu um dos contadores.
Assim que embarcaram e os contadores se espremeram dentro de um banheiro e os advogados em outro banheiro ao lado.
O trem partiu.
Logo depois, um dos contadores saiu, foi até a porta do banheiro dos advogados, bateu e disse:
- A passagem, por favor!

Como ser importante para a empresa

VOCÊ FAZ FALTA NA EMPRESA??


Em Nairóbi, Quênia, depois de um criterioso processo de recrutamento com entrevistas, testes e dinâmicas de grupo, uma grande empresa contratou um grupo de canibais para fazerem parte de sua equipe.


"Agora vocês fazem parte de uma grande equipe" - disse o Diretor de RH, durante a cerimônia de boas vindas.


"Vocês vão desfrutar de todos os benefícios da empresa. Por exemplo, podem ir à lanchonete da empresa quando quiserem para comer alguma coisa. Só peço que não comam os outros empregados, por favor!


" Quatro semanas mais tarde, o chefe os chamou: "Vocês estão trabalhando duro e eu estou satisfeito. Mas a mulher que serve o cafezinho desapareceu. Algum de vocês sabe o que pode ter acontecido?"


Todos os canibais negaram com a cabeça.


Depois que o chefe foi embora, o líder canibal pergunta a eles: "Quem foi o idiota que comeu a mulher que servia o cafezinho?" Um deles, timidamente, ergue a mão.


O líder responde: "Mas tu és uma besta, mesmo! Nós estamos aqui, com essa tremenda oportunidade nas mãos. Já comemos 3 diretores, 2 superintendentes, 5 assessores, 2 coordenadores e uns 3 gerentes, durante essas quatro semanas sem ninguém perceber nada. E poderíamos continuar ainda por um bom tempo. Mas não... Você tinha de estragar tudo e comer uma pessoa que faz falta!"

Aprenda a se vingar do telemarketing

Aprenda a se vingar do serviço de telemarketing.


E veja que o autor deste texto usou um português mais correto e nos poupou dos insuportáveis e ignorantes gerundismos: '- estou ligando para estar oferecendo...', '- preciso sua confirmação para estar enviando...', etc.


GermanoCWB


Toca o telefone...
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da BRASIL TELECOM, estamos ligando para oferecer a promoção BRASIL TELECOM linha adicional, onde o Sr. tem direito... -
Desculpe - interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da BRASIL TELECOM, e estamos ligando.. -
Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- ... bem, pode.
- De que telefone você fala? meu bina não identificou.
- 0800
- Você trabalha em que área, na BRASIL TELECOM?
- Telemarketing Pró Ativo.
- Você tem número de matrícula na BRASIL TELECOM?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária. -
Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da BRASIL TELECOM.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a BRASIL TELECOM.
- Ok.... minha matrícula é 34591212
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por haver aguardado. Qual o assunto? - 
Aqui é da BRASIL TELECOM, estamos ligando para oferecer a promoção linha adicional, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones. Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim. 
Coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (eu sabia que um dia essa droga iria servir para alguma coisa!), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..
- 0800
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz)
- Qual sua identificação na empresa..
- 34591212 (mais irritada ainda!)
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da BRASIL TELECOM, estamos ligando para oferecer a promoção linha adicional, onde a Sra. tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
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- ......alô, alô!
(TUTUTUTUTU...)
- Desligou.... nossa que moça impaciente!!

sexta-feira, 23 de março de 2007

Revisão do PIB não muda nota do Brasil

No outro texto publicado em 21/03 com o título 'Mágica: nosso PIB está 10,9% maior' , fiz um comentário dizendo que não avançamos quase nada rumo ao crescimento, apesar de todo o discurso e da propaganda enganosa do governo petista.
A matéria abaixo confirma minha avaliação.
(Os grifos são meus)
GermanoCWB

Revisão do PIB não muda nota do Brasil


Agência Estado [23/03/2007]


Rio - A agência de classificação de risco Standard & Poor’s não vai melhorar a nota (rating) do Brasil em função da revisão do PIB, que foi ampliado em 10,9% em relação ao número da metodologia anterior. “Definitivamente não. A mudança nas taxas não é suficiente para mudar o rating”, disse a analista Helena Hessel, da S&P em Nova York.

Ela acha que há uma “excitação excessiva no Brasil com isso”. Explicou que a análise feita pela S&P “não é mecânica”. “Números são só números. Nós os usamos, mas olhamos tudo qualitativamente. Vemos as razões por trás dos números”. Por isso mesmo, informou, a mera redução do porcentual do superávit primário em relação ao tamanho da economia devido ao aumento do PIB “não é um motivo de preocupação”.

De acordo com a analista, mesmo com a revisão, a expansão da economia brasileira “não é exatamente um grande crescimento”. Helena disse que o aumento com a revisão metodológica da pesquisa ficou parcialmente associado à economia informal.

A analista observou que a alteração feita pelo IBGE nas contas nacionais revelou alguns indicadores melhores e outros piores do que antes. “Mas as mudanças não são dramáticas”, avaliou. Entre os que melhoraram está a dívida em relação ao PIB, que caiu.

Por outro lado, a taxa de investimento, calculada em 16,3% do PIB em 2005, o dado mais recente na nova metodologia, por enquanto, “é um nível muito baixo”. Ela lembra que as máquinas, equipamento e instalações sofrem depreciação, deterioram-se. De acordo com ela, o nível de investimento inferior a 25% do PIB apenas mantém o capital fixo, mas para que ele aumente é preciso um investimento maior. Outro indicador que piorou foi o de exportações em relação ao PIB, que também caiu, comentou.

Guarita com cancela eficiente

Essa guarita de controle tem um sistema eficiente de cancela para parar os carros.
Experimente não parar, prá ver o que te acontece.






Novo alarme para carros

Com esses sons a todo volume, eu tenho certeza que todo mundo vai correr para ver o que está acontecendo.

Novo alarme para carros

quinta-feira, 22 de março de 2007

PAC - A de Atraso

PAC - Programa de Atraso do Crescimento

Paulo Gurgel Valente

Em surpreendente entrevista esta semana, o Ministro do Planejamento afirma que irá propor a manutenção da CPMF por 10 anos, na mesma alíquota de 0,38%, descartando a queda gradual anteriormente prevista, que um dia nos levaria à extinção desta contribuição. Sua Excelência alega que os recursos são necessários aos investimentos do PAC e, assim, não pode abrir mão de mais esta arrecadação.

Ora, consta na biografia oficial que o ministro cursou o último ano de geologia e, depois, seguiu longa carreira política no partido da situação. Aparentemente não teve a oportunidade, portanto, de freqüentar um curso de história do pensamento econômico, o que a nosso ver teria sido muito útil à gestão atual das coisas públicas.

Se tivesse avançado nesta matéria, teria sido informado sobre o sentido da expressão cunhada pelo economista francês François Quesnay (1694-1774) "laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même" ou seja, deixar fazer, deixar passar, que o mundo vai por si mesmo, na visão defensora da liberdade econômica, como estimuladora da eficiência, da produtividade e, por que não, da democracia.

O PAC está, assim, concebido pelo governo em choque frontal com Quesnay, uma vez que está baseado na manutenção da elevada carga tributária; além disso, sabemos que o governo é mau administrador, com raríssimas exceções. Dirão os mais modernos, em defesa do Ministro que, no século XX, John Maynard Keynes foi o precursor da defesa dos desembolsos do tesouro federal como forma de atenuar os ciclos de recessão da economia. Será que Lord Keynes, entretanto, manteria sua opinião, ciente da nossa carga tributária de quase 40% do PIB? O remédio pode curar no tempo e doses adequadas, mas é contraproducente depois da hora e venenoso em dose excessiva.

Propõe o governo que o PAC venha "destravar a economia". Não há dúvida que se comete um grave equívoco de diagnóstico: o que tem sufocado a economia é o excesso de impostos e de presença desastrosa do governo na regulação das atividades, pela lentidão e retrocessos recentemente verificados nas decisões.

A elefantíase tributária do governo tem naturalmente efeitos colaterais: o IBGE acaba de divulgar que registramos em 2006 um crescimento industrial de apenas 2,8%, o pior resultado desde 2003. A carga fiscal ou esmaga a indústria ou indica os caminhos da informalidade, o que limita seu crescimento. Junto com as altas taxas de juros e, como uma das conseqüências, o câmbio pouco competitivo, é uma combinação nefasta. Não precisa ser doutor em econometria para estabelecer uma correlação entre os recordes de arrecadação do governo e o declínio industrial.

Já o Ministro da Previdência, por sua vez procura, sem sucesso, reduzir a seriedade do déficit de sua pasta: em lugar de tomar medidas certas e impopulares, anuncia uma maquiagem contábil para distrair os eleitores. Mil quilos de pó-de-arroz não disfarçam, entretanto, a verdadeira feiúra dos números.

Politicamente, é complicado aceitar que este governo tenha credibilidade para gerenciar recursos de forma intervencionista na atividade econômica, pelo passado recente de abuso eleitoral de dinheiro público. Há quem perceba que o PAC não é pró-crescimento, mas sim uma ação para estender o poder político do partido do governo, um movimento que permitirá aprofundar a manipulação que temos experimentado. A direção seria a perpetuação no poder, facção "campo majoritário".

O A do PAC soa, infelizmente, como A de Atraso mesmo.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Piloto de rally quase capota

Isso é muito braço. Note que o carro passa rente ao buraco, ou abismo, sei lá...

Quase capota

Mágica: nosso PIB está 10,9% maior !

(Veja nova matéria relacionada e publicada em 23/03, 'Revisão do PIB não muda nota do Brasil')


Graças ao novo método de cálculo utilizado pelo IBGE, mais atualizado e completo, o valor do nosso PIB cresceu quase 11% de um dia para outro, tirando o Brasil da 15ª posição no ranking das nações e colocando-o milagrosamente na 10ª posição.
Obviamente que o primeiro comentário do Lula e seus asseclas foi um comparativo com os governos anteriores e, sem dúvida, esse será seu discurso daqui para frente, dizendo que ele e seu governo foram os responsáveis pelo magnífico milagre econômico representado pelos novos números.
E para a caterva governista isso será uma verdadeira festa que renderá muitos votos no futuro próximo, já que a população totalmente alienada com as 'bolsas disso e daquilo' e com o BBB não vai saber que essa necessária atualização da forma de cálculo não representa nenhum crescimento real, e que nos últimos 5 anos não avançamos quase nada em direção ao crescimento real da economia.
Vamos esperar e ver como serão os próximos discursos do governo.

GermanoCWB


Veja abaixo a íntegra de dua matérias a esse respeito e retirados do site do UOL.

Novo cálculo faz valor do PIB de 2005 ser 10,9% maior, indica o IBGE
UOL Economia - 21/03/2007
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2007/03/21/ult4294u384.jhtm

21/03/2007 - 10h50

Novo cálculo faz valor do PIB de 2005 ser 10,9% maior, indica o IBGE

Da Redação
Em São Paulo
 
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adotar mudanças na metodologia do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), as taxas de crescimento da economia referentes aos anos de 2000 a 2005 foram revistas e modificadas em relação ao anteriormente divulgado.O PIB de 2005, por exemplo, cuja expansão foi de 2,3% conforme a metodologia antiga, passou a ter uma taxa de crescimento de 2,9% e somou R$ 2,148 trilhões, com alta de 10,9% ante o valor estimado na série antiga (R$ 1,937 trilhão).Para 2004, quando a economia crescera 4,9%, a variação de crescimento foi modificada para 5,7% (de R$ 1,767 trilhão para R$ 1,941 trilhão, alta de 9,9%).No ano de 2003, a taxa de crescimento passou de 0,5% para 1,1%, com o valor alterado de R$ R$ 1,556 trilhão para R$ 1,7 trilhão, alta de 9,2%.Em 2002, o PIB sob a nova metodologia cresceu 2,7%, em vez do 1,9% como havia sido divulgado sob a metodologia antiga. Os valores do PIB passaram de R$ 1,346 trilhão para R$ 1,478 trilhão, na nova, avanço de 9,8%.Para 2001, o PIB apresentou alta de 1,3%, o mesmo percentual calculado pelo método anterior. No entanto, em valores absolutos, o PIB daquele ano passou de R$ 1,199 trilhão para R$ 1,302 trilhão no cálculo atual, ou 8,6% maior.Já a taxa de crescimento de 2000, antes em 4,4%, foi a única que recuo na série pesquisada, para 4,3% agora. Apesar disso, o valor corrente do PIB naquele ano foi recalculado para R$ 1,179 trilhão, com incremento de 7,1%, em relação ao valor anterior (R$ 1,101 trilhão).Os dados de 2000 a 2003 são definitivos. No caso de 2004, o PIB ainda passará por uma revisão, enquanto o de 2005 sofrerá mais revisões. A nova taxa de crescimento do PIB de 2006 será conhecida somente na quarta-feira da próxima semana, dia 28. Pela metodologia antiga, o PIB do ano passado cresceu 2,9%.

As modificações no cálculo do PIB afetam especialmente o setor de serviços, como administração pública, serviços financeiros, serviços de informação e aluguéis.

O novo método trabalha com mais fontes de informação e leva em consideração 110 produtos (antes eram 80) e 56 atividades econômicas (contra 43 da metodologia passada). Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, isso permite fazer um cálculo mais preciso.

O novo método para contabilizar o desempenho da economia brasileira passou ainda a utilizar como fontes de dados as pesquisas anuais setoriais da Indústria, Comércio e Construção Civil do IBGE e as receitas declaradas das empresas à Receita Federal.

As mudanças de metodologia tiveram como base o ano 2000, mas o IBGE refez a série do PIB de 1995 a 1999 a partir desta base e incorporou as alterações.

Mudanças afetam contas do governo
As atividades do governo e do setor financeiro foram as mais sujeitas a mudanças no cálculo da nova série do PIB, segundo o IBGE. O consumo do governo, que antes contabilizava apenas o consumo intermediário (gastos de custeio) e as remunerações dos funcionários públicos, passa a contar com o consumo de capital fixo do setor, como prédios, máquinas e computadores.

Dessa forma, o valor total da produção do governo ficará maior em valores correntes, de acordo com o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto.

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES





· Agora o cálculo inclui 56 atividades econômicas e 110 produtos. Antes eram 43 atividades e 80 produtos
· Pesquisas anuais de Indústria, Comércio, Serviços, Construção Civil e pesquisas domiciliares entram nas contas
· Imposto de Renda das empresas foi incluído
· Aumentou o peso do setor de serviços nas contas, indo de 56,3% para 66,7%
· As despesas de instituições sem fins lucrativos passam a contar
· Sai o setor de telecomunicações, entram os serviços de informação, o que inclui telecomunicações, consultoria em hardware, software, processamento de dados, atividade de banco de dados, distribuição online, cinema, rádio e agências de notícias
· As contas do governo, antes só com consumo intermediário (gastos de custeio) e salário de funcionários, passam a contar com consumo de capital fixo (prédios, máquinas e computadores). Isso aumenta os valores
· Os serviços financeiros incorporam os fundos de investimentos
· O cálculo dos serviços financeiros e de intermediação financeira vai usar dados como as tarifas bancárias e os ativos e passivos dos bancos
· O terceiro setor (ONGs, igrejas e clubes) passa a contar na área de consumo (ao lado de consumo das famílias, por exemplo)

A atualização da produção do governo, anteriormente feita com base no crescimento demográfico, passará a ser feita comparando os dados dos valores de um ano com os do ano anterior. Segundo Olinto, a metodologia anterior era criticada por amortecer o crescimento no setor de serviços, pois o crescimento populacional vem desacelerando.Outra modificação diz respeito aos serviços financeiros. Pela primeira vez, o segmento vai incorporar os fundos de investimentos financeiros, por meio de dados fornecidos pelo Banco Central.O IBGE também passará a calcular os serviços financeiros e de intermediação financeira de outra forma, utilizando dados como as tarifas bancárias e os ativos e passivos bancários. Antes, os serviços financeiros e de intermediação eram atualizados com base no crescimento médio do valor agregado geral da economia.O coordenador do IBGE não informou qual será o impacto de tais modificações metodológicas sobre o resultado do novo PIB de 2006, a ser divulgado no dia 28 deste mês.(Com informações do Valor Online e Agência Brasil)
Com revisão, PIB brasileiro em dólar sobe para 10º lugar

21/03/2007 - 12h26

Com revisão, PIB brasileiro em dólar sobe para 10º lugar

SÃO PAULO (Reuters) - A revisão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2000 a 2005 permitiu que o país ultrapassasse Índia, Austrália, Holanda e Coréia do Sul no ranking das maiores economias do mundo, segundo levantamento da Austin Rating.

Com as novas taxas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, o Brasil passou a ocupar em 2005 a 10ª posição no ranking das maiores economias do mundo, considerando o PIB em valores correntes em dólar.Em 2004, o Brasil ocupava a 13ª posição nessa lista, levando em conta a nova metodologia.

O Brasil cresceu 2,9% em 2005, última revisão disponível. A taxa é superior à de 2,3% inicialmente divulgada.

"(A revisão) mostra que ainda há muito o que se aperfeiçoar com relação à contabilidade nacional, e mostra que as condições de crescimento do país são um pouco maiores que nos últimos anos", afirmou Alex Agostini, economista-chefe da empresa de classificação de risco Austin Rating."É necessário fazer investimentos na área de pesquisa, isso ficou muito claro.

"A Austin ressaltou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) só divulgará a revisão do crescimento dos demais países no final de abril.(Por Nathália Ferreira)

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